A parafina é um meio de inclusão usual nas preparações histo...

Alternativa Correta: B

A questão trata do uso da parafina como meio de inclusão nas preparações histológicas. Esse é um tema central em técnicas histológicas, crucial para a conservação e visualização de cortes de tecido em microscopia. Vamos explorar o contexto e o procedimento adequado.

Na técnica histológica, a inclusão em parafina é um método amplamente utilizado para preservar tecidos para estudo ao microscópio. A parafina proporciona suporte estrutural, permitindo a obtenção de cortes muito finos, necessários para observação detalhada.

O processo de inclusão em parafina envolve várias etapas:

• Fixação: O tecido é tratado com fixadores químicos para preservar sua estrutura.
• Desidratação: Os tecidos são gradualmente desidratados em soluções alcoólicas de concentrações crescentes, removendo a água que poderia impedir a penetração da parafina.
• Diafanização (ou clarificação): Utiliza-se um agente intermediário, como xilol, para substituir o álcool e tornar o tecido transparente, permitindo a penetração da parafina.
• Inclusão em Parafina: O tecido é embebido em parafina líquida, que solidifica para suportar o corte em microtomia.

Agora, vejamos por que a alternativa B é a correta:

Justificativa da Alternativa B: Esta alternativa menciona corretamente o processo de inclusão de tecidos em parafina, que inclui as etapas de desidratação e diafanização antes da microtomia. Esse é o procedimento padrão descrito em livros textos e práticas de laboratório (ver referências como "Histology: A Text and Atlas" de Michael H. Ross).

Vamos analisar por que as outras alternativas estão incorretas:

• A: A afirmação de que a desidratação é necessária porque a "parede celular impede a penetração da parafina" está errada, pois a desidratação é necessária para remover a água, um solvente incompatível com parafina, que é hidrofóbica.
• C: O uso de estufas de CO₂ para prevenir bolhas de ar durante banhos de parafina não é um procedimento reconhecido ou necessário. As bolhas de ar são normalmente evitadas por controle de temperatura e agitação adequada.
• D: A afirmação de que a parafina é usada para visualização ao microscópio estereoscópico é incorreta. A parafina é utilizada para cortes finos em microscopia óptica tradicional, não em microscopia estereoscópica.
• E: A temperatura do banho-maria não deve estar 10 °C acima do ponto de fusão da parafina, pois isso pode danificar o tecido. A temperatura deve ser ajustada de modo a apenas manter a parafina derretida, conforme especificado em protocolos laboratoriais.

Compreender essas técnicas e fundamentos é essencial para manipular corretamente tecidos em análises histológicas. Estude cada etapa do processo para garantir sucesso na prática laboratorial.

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