Uma mulher de 30 anos é levada sem vida ao setor de emergên...

Para resolver essa questão, é crucial entender os efeitos do Clonazepam, que é um medicamento da classe dos benzodiazepínicos. Estes medicamentos são sedativos que atuam no sistema nervoso central, promovendo efeitos como relaxamento e redução da ansiedade.

A questão pede para identificar uma substância que, quando ingerida juntamente com o Clonazepam, poderia agravar uma tentativa de suicídio. Vamos analisar as alternativas:

Alternativa Correta: D - Álcool

Justificativa: O álcool é um depressor do sistema nervoso central, assim como os benzodiazepínicos. Quando usados juntos, os efeitos sedativos são potencializados, o que pode levar a uma depressão respiratória severa e consequente risco de morte. Essa interação é amplamente conhecida, e é por isso que a combinação é considerada um agravante nesse cenário.

Alternativas Incorretas:

A - Canabinoide: Embora os canabinoides possam ter efeitos sedativos, eles não têm a mesma interação perigosa com os benzodiazepínicos como o álcool. Os efeitos não se somam de maneira tão direta para causar depressão respiratória fatal.

B - Cocaína: A cocaína é um estimulante do sistema nervoso central, e não um depressor. Mesmo que a mistura com benzodiazepínicos seja arriscada, devido aos efeitos opostos, ela não potencializa os efeitos sedativos do Clonazepam como o álcool.

C - Escitalopram: Este é um antidepressivo, que faz parte da classe dos inibidores seletivos da recaptação de serotonina (ISRS). Ele não age como depressor do sistema nervoso central e, portanto, não agrava a sedação causada por benzodiazepínicos de forma significativa.

E - Ácido Lisérgico Dietilamida (LSD): O LSD é um alucinógeno e não tem efeitos depressivos no sistema nervoso central. Ele não intensifica o efeito sedativo do Clonazepam e, portanto, é menos provável que contribua para um desfecho fatal neste contexto.

Essa questão exige que o aluno conheça as interações medicamentosas e os efeitos das substâncias no sistema nervoso central. Entender como diferentes drogas podem potencializar ou neutralizar os efeitos umas das outras é fundamental em psicofarmacologia.

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