O tratamento adequado de um paciente com lesão cerebral dep...

A alternativa A é a correta para ser marcada como INCORRETA.

Quando tratamos de avaliação e planejamento do tratamento das deficiências da percepção, é fundamental compreender que a avaliação vai além de apenas identificar capacidades limitadas. Ela deve reconhecer também as capacidades preservadas, que são imprescindíveis para um planejamento terapêutico eficaz e individualizado.

A avaliação é uma etapa essencial, mas não é um fim em si mesma, conforme destacado na alternativa B. Através dela, obtemos informações valiosas que guiam a elaboração de um plano de tratamento que visa potencializar a reabilitação do paciente.

A alternativa C ressalta que uma avaliação cuidadosa é crucial para pavimentar o caminho para um tratamento realista e efetivo. Isso significa que a avaliação deve ser completa e precisa, permitindo que se estabeleçam metas terapêuticas alcançáveis e personalizadas.

Já a alternativa D aborda que o fracasso em uma tarefa pode estar ligado a variados processos subjacentes à percepção. Isso evidencia que a percepção não é um processo isolado, mas sim interconectado com múltiplos fatores que precisam ser identificados e trabalhados durante a reabilitação.

Portanto, a alternativa A está incorreta, uma vez que a avaliação não deve se restringir apenas a identificar limitações, mas sim oferecer um panorama completo das condições do paciente.

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A alternativa INCORRETA é a A.

A avaliação de um paciente com lesão cerebral não deve se limitar a identificar apenas as capacidades limitadas, mas também deve incluir a identificação das capacidades preservadas, pontos fortes e potenciais de recuperação. Essa abordagem permite uma visão mais holística do paciente, essencial para planejar um tratamento que seja adequado, realista e efetivo.

As demais alternativas estão corretas, pois a avaliação não é um fim em si mesma, serve para guiar o tratamento, e o fracasso no desempenho de tarefas pode ser resultado de diversos fatores perceptivos subjacentes.

A alternativa INCORRETA é a letra A: O propósito da avaliação resume-se em identificar apenas as capacidades limitadas.

Por quê?

A avaliação neuropsicológica, especialmente em casos de lesão cerebral, vai muito além da simples identificação de déficits. Ela busca:

• Compreender os pontos fortes e fracos: Não se trata apenas de identificar o que o paciente não consegue fazer, mas também de explorar suas habilidades preservadas.
• Estabelecer um perfil cognitivo: A avaliação permite construir um perfil completo das funções cognitivas do paciente, incluindo memória, atenção, linguagem, percepção e funções executivas.
• Definir objetivos terapêuticos: Com base nos resultados da avaliação, é possível estabelecer metas realistas e individualizadas para a reabilitação.
• Monitorar o progresso: A avaliação é um processo contínuo que permite acompanhar a evolução do paciente ao longo do tratamento.

Por que as outras alternativas estão corretas?

• B) A avaliação não representa um fim em si mesma: A avaliação é um meio para um fim, ou seja, ela serve como base para o planejamento e a implementação do tratamento.
• C) A avaliação cuidadosa pavimenta o caminho para o tratamento realista e efetivo: Uma avaliação detalhada permite ao terapeuta escolher as intervenções mais adequadas para cada paciente, aumentando as chances de sucesso do tratamento.
• D) O fracasso no desempenho de uma tarefa pode decorrer de inúmeros processos subjacentes à percepção: A percepção é um processo complexo que envolve diversas funções cognitivas. O fracasso em uma tarefa pode ser resultado de déficits em diferentes áreas, como atenção, memória, linguagem ou processamento visual.

Em resumo:

A avaliação neuropsicológica é fundamental para a reabilitação de pacientes com lesão cerebral. Ela permite identificar os déficits, mas também os pontos fortes, o que é essencial para o planejamento de um tratamento eficaz e individualizado. A alternativa A está incorreta porque limita a avaliação à identificação de capacidades limitadas, desconsiderando a importância de compreender o perfil cognitivo completo do paciente.

Outros aspectos importantes a considerar:

• Natureza da lesão: O tipo de lesão cerebral, sua localização e extensão influenciam diretamente o perfil de déficits apresentados pelo paciente.
• Características individuais: Fatores como idade, escolaridade, história pregressa e motivação também devem ser considerados na avaliação e no planejamento do tratamento.
• Equipe multidisciplinar: A avaliação e o tratamento de pacientes com lesão cerebral geralmente envolvem uma equipe multidisciplinar, composta por neurologistas, neuropsicólogos, terapeutas ocupacionais, fisioterapeutas e fonoaudiólogos.