De acordo com a orientação do Ministério da Saúde, recomend...

Alternativa Correta: C - Infecção Sexualmente Transmissível (IST).

A questão aborda a mudança terminológica promovida pelo Ministério da Saúde, que alterou o termo "Doença Sexualmente Transmissível (DST)" para "Infecção Sexualmente Transmissível (IST)". Essa mudança reflete uma atualização importante na área da saúde pública, com o objetivo de melhor representar o espectro das condições que podem ser transmitidas por meio de atividade sexual. Vamos entender por que essa é a alternativa correta e por que as demais estão incorretas.

Justificativa da Alternativa Correta:

A transição de DST para IST enfatiza a possibilidade de uma infecção existir sem necessariamente se manifestar como doença. O termo "infecção" engloba tanto a presença do agente infeccioso quanto a possibilidade de ele não provocar sintomas, permitindo um enfoque mais abrangente sobre a prevenção, diagnóstico e tratamento.

Análise das Alternativas Incorretas:

A - Doença Transmissível por ato Sexual (DTS): Apesar do nome sugerir uma conexão com o ato sexual, a escolha da palavra "doença" limita o entendimento apenas à manifestação clínica, não considerando infecções assintomáticas.

B - Infecção Transmitida por Prática Insegura (ITPI): Este termo é muito amplo e não se restringe a práticas sexuais, podendo se aplicar a outros contextos de transmissão de infecções, como uso compartilhado de agulhas.

D - Doença Transmitida por Prática Insegura (DTPI): Semelhante à alternativa B, esta opção também é genérica demais e não específica ao contexto de transmissão sexual, além de novamente focar na manifestação clínica.

Entender essas nuances terminológicas é essencial para profissionais de saúde pública e candidatos a concursos, pois reflete uma mudança de paradigma na abordagem das infecções sexualmente transmissíveis, priorizando a prevenção e a educação.

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“A denominação ‘D’, de ‘DST’, vem de doença, que implica em sintomas e sinais visíveis no organismo do indivíduo. Já ‘Infecções’ podem ter períodos assintomáticas (sífilis, herpes genital, condiloma acuminado, por exemplo) ou se mantém assintomáticas durante toda a vida do indivíduo (casos da infecção pelo HPV e vírus do Herpes) e são somente detectadas por meio de exames laboratoriais”, explicou a diretora do Departamento, Adele Benzaken.  “O termo IST é mais adequado e já é utilizado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e pelos principais Organismos que lidam com a temática das Infecções Sexualmente Transmissíveis ao redor do mundo”.

Fonte: http://www.aids.gov.br/pt-br/noticias/departamento-passa-utilizar-nomenclatura-ist-no-lugar-de-dst