Considerando o modelo que estuda a possibilidade de os medi...

Alternativa correta: D - Agenda-setting, fundamentado por Donald Shaw e Maxwell McCombs.

A questão central gira em torno de um conceito crucial na área de Teorias do Jornalismo, que é a capacidade dos meios de comunicação de influenciar quais temas o público considera importantes. Esse conceito é conhecido como Agenda-setting.

O modelo de Agenda-setting foi desenvolvido por Donald Shaw e Maxwell McCombs na década de 1970. Ele sugere que os meios de comunicação não dizem ao público o que pensar, mas sim sobre o que pensar, destacando certos assuntos e, consequentemente, influenciando a agenda pública.

Agora, vamos entender por que as outras alternativas estão incorretas:

A - Estudos Culturais, fundamentado por Jesús Martin-Barbero. Este modelo foca em como a cultura e o contexto social afetam a comunicação. Não está relacionado diretamente com a definição da agenda pública.

B - Two step flow of communication, fundamentado por Paul Lazarsfeld. Essa teoria aborda a comunicação em dois estágios, onde líderes de opinião filtram a informação antes de ela chegar ao público geral. Não se refere à definição de temas prioritários nos meios de comunicação.

C - Agenda-setting, fundamentado por Paul Lazarsfeld. Embora a teoria correta seja Agenda-setting, Paul Lazarsfeld não é o autor desta teoria. Ele é conhecido por outras contribuições, como a mencionada na alternativa B.

E - Teoria Crítica, fundamentada por Theodor W. Adorno e Max Horkheimer. A Teoria Crítica se concentra em criticar a sociedade e a cultura em geral, especialmente as formas de dominação. Não trata do estabelecimento de agendas nos meios de comunicação.

Com essa análise, fica claro que a alternativa D é a correta, pois está de acordo com a teoria que descreve o papel dos meios de comunicação em influenciar a agenda pública através da seleção e destaque de temas.

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O AGENDA SETTING 

De origem norte-americana; nasceu em 1960;

Principais autores: Maxwell McCombs e Donald Shaw;

A ideia principal da teoria é a de que a mídia tem a capacidade de influenciar sobre os temas que a opinião pública falará, discutirá;

OBS: ela não diz o que pensar, mas sobre que assunto a pessoa pensar. 

Principais pressupostos:

- Fluxo contínuo da informação: o processo de informação e comunicação não é fechado; as informações se misturam ou se perdem, provocando confusões;

Os meios de comunicação influenciam o leitor a médio prazo: aqui avalia-se o tempo que transcorre entre a divulgação do assunto e seus efeitos, em termos de ação, para com o receptor: TEMPO DE EMISSÃO E FEEDBACKS GERADOS PELA MENSAGEM VEICULADA;

Tipos de agenda:

Individual ou intrapessoal: preocupação sobre questões públicas que cada indivíduo tem;

Interpessoal: temas discutidos ou mencionados nas relações interpessoais;

Pública: temas que a sociedade estabelece como relevantes;

Institucional: prioridades temáticas da instituição;

*Paul Lazarfeld 

ABORDAGEM EMPÍRICA EM CAMPO OU DOS “EFEITOS LIMITADOS”

Estudos psicológicos: tendo Kurt Lewin como expoente, realiza estudo da composição diferenciada dos públicos e dos seus modelos de consumo de comunicação de massa.

Estudos sociológicos: tendo Paul Lazarfeld 

- a influência dos meios de comunicação de massa deriva mais das características do sistema social a eles circunstante do que do conteúdo que difundem.

- há a visualização de que os processos de formação de opinião se dão pela atuação de líderes de opinião.