O material pago veiculado sob a forma de matéria jornalísti...
Gabarito comentado
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Vamos analisar a questão:
O enunciado fala sobre um material pago que se parece com uma matéria jornalística, produzido por assessores de imprensa a pedido de agências de publicidade. É essencial entender que esse tipo de conteúdo busca se integrar ao restante do meio jornalístico, mas possui um viés promocional.
A alternativa correta é a letra A - publieditorial.
Publieditorial é um termo usado para descrever conteúdos pagos que são apresentados em meios de comunicação com o objetivo de promover produtos, serviços ou marcas, mas que se assemelham a artigos ou matérias jornalísticas. Aparentam ser informação, mas são, na realidade, publicidade.
Agora, vejamos por que as outras alternativas estão incorretas:
- B - Gatekeeper: refere-se ao profissional que decide quais informações entrarão ou não na mídia. Não tem relação com o conteúdo pago.
- C - Press-kit: é um conjunto de materiais informativos enviados à imprensa para divulgar algo, e não tem caráter de publicação paga.
- D - Nota fiscal: é um documento que registra uma transação comercial, não tem relação com conteúdos jornalísticos ou publicitários.
- E - Newsletter: é uma publicação regular enviada por email a assinantes, geralmente com conteúdo informativo, mas não se refere a matéria paga disfarçada de reportagem.
Ao resolver questões como esta, é importante focar nos termos específicos e seu contexto dentro da comunicação social. Saber identificar a função de cada elemento ajudará a escolher a resposta correta.
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GABARITO A
O Plubieditorial “(...) se constitui numa mensagem publicitária, portanto paga, que tem a cara de reportagem, de matéria jornalística. Ele tem como objetivo integrar-se plenamente ao veículo que está inserido de modo a não ser percebido como publicidade e, portanto, agregar a credibilidade que os textos jornalísticos (evidentemente, publicados em veículos de prestígio) costumam ter” (BUENO, 2007, p. 74).
A produção do Publieditorial é feita prioritariamente pelas agências de Propaganda que compram um espaço no veículo para sua veiculação. Assim, é opção do meio, se submeter e conceder o espaço para o que poderíamos chamar através de um neologismo, de “mascaramento” da informação.
“(...) a prática abusiva do publieditorial já é condenável porque afronta a ética e a transparência, travestido de estratégia eficaz de assessoria e imprensa. Nessa intenção de lesar o cidadão, não estão apenas o anunciante e a agência que o representa, mas também o veículo que se dispõe a ceder a sua ‘cara’ para que o anunciante (que o remunera) aproprie -se do seu leitor. Logo, trata-se de um crime duplo, um complô comercial que agride a cidadania e a independência editorial dos meios de comunicação” (BUENO, 2007, p. 74).
FONTE: Intercom.org.br
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