Durante uma ultrassonografia mamária, a avaliação detalhada ...

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Q2541387 Medicina
Durante uma ultrassonografia mamária, a avaliação detalhada das características das lesões é crucial para o diagnóstico diferencial entre condições benignas e malignas. Considerando as nuances na interpretação das imagens, qual das seguintes descrições ultrassonográficas é mais sugestiva de uma lesão maligna, levando em conta a combinação de múltiplos critérios? 
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Olá, aluno! Vamos abordar a questão proposta sobre ultrassonografia mamária e a interpretação das características das lesões para identificar possíveis malignidades.

A alternativa correta é: C - Lesão ecogênica heterogênea com margens irregulares, sombra acústica posterior, orientação não paralela à pele, vascularização interna ao Doppler, e presença de calcificações microcalcificadas dispersas.

A seguir, vamos discutir o porquê dessa alternativa ser a correta e analisar as demais opções.

Justificativa da alternativa correta (C):

Na ultrassonografia mamária, lesões malignas frequentemente apresentam características específicas que ajudam na sua diferenciação. As características da alternativa C incluem:

  • Ecogênica heterogênea: Lesões malignas tendem a ser heterogêneas devido à composição variada de células tumorais e estroma.
  • Margens irregulares: Indicam invasão tecidual e crescimento descontrolado.
  • Sombra acústica posterior: Comum em tumores malignos devido à alta atenuação do som.
  • Orientação não paralela à pele: Indica crescimento invasivo que não respeita planos anatômicos.
  • Vascularização interna ao Doppler: Lesões malignas frequentemente apresentam aumento da vascularização interna.
  • Presença de microcalcificações dispersas: Pode ser indicativo de malignidade, especialmente quando associadas a outros achados suspeitos.

Análise das alternativas incorretas:

Alternativa A: Descreve uma lesão anecóica com margens regulares, reforço acústico posterior, orientação paralela à pele, e ausência de fluxo ao Doppler. Essa descrição é mais sugestiva de lesão benigna, como um cisto simples.

Alternativa B: Descreve uma lesão hipoecóica com margens circunscritas, orientação paralela à pele, compressível à pressão do transdutor, e ausência de vascularização interna ao Doppler. Essas características são frequentemente vistas em fibroadenomas, que são lesões benignas.

Alternativa D: Descreve uma lesão mista com componentes císticos e sólidos, margens lobuladas, reforço acústico posterior, vascularização periférica moderada ao Doppler, e sem sombra acústica posterior. Essas características podem ser vistas em lesões benignas complexas, como um cisto complicado.

Alternativa E: Descreve uma lesão isoeicóica com contornos bem definidos, orientação radial, ausência de sombra acústica posterior, e fluxo periférico leve ao Doppler. Todas essas características sugerem uma lesão benigna, como um lipoma.

Espero que essa explicação tenha ajudado a entender por que a alternativa C é a correta e como as características ultrassonográficas ajudam na diferenciação entre lesões benignas e malignas. Se tiver mais dúvidas, estou aqui para ajudar!

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A alternativa correta é a C. Em um exame de ultrassonografia mamária, várias características das lesões podem sugerir malignidade. Uma lesão ecogênica heterogênea com margens irregulares, sombra acústica posterior, orientação não paralela à pele, vascularização interna ao Doppler e presença de calcificações microcalcificadas dispersas são achados altamente sugestivos de malignidade. As margens irregulares e a orientação não paralela à pele indicam crescimento desordenado, típico de neoplasias malignas. A sombra acústica posterior é causada pela alta densidade do tecido, comum em lesões malignas. A vascularização interna ao Doppler sugere que a lesão tem um suprimento sanguíneo ativo, frequentemente associado a tumores malignos. Finalmente, a presença de microcalcificações dispersas é outro indicativo de malignidade, pois essas calcificações podem estar associadas a processos neoplásicos. Portanto, a combinação desses critérios na alternativa C torna-a a mais sugestiva de uma lesão maligna.

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