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Q1686184 Odontologia
Paciente T. L. A. 6 anos, gênero masculino, foi submetido a uma TCFC do crânio após sofrer um acidente automobilístico. Durante a interpretação do exame, o único achado tomográfco digno de nota foi uma área hipodensa linear na região do clivo occipital, semelhante a uma lacuna. Considerando que o paciente não apresentava nenhuma sintomatologia, pode-se suspeitar inicialmente que o achado tomográfco em questão corresponde a (ao):
Alternativas

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Vamos analisar a questão apresentada, que envolve o diagnóstico por imagem de uma área hipodensa encontrada em uma tomografia computadorizada de feixe cônico (TCFC) do crânio de uma criança de 6 anos. A questão central gira em torno da interpretação deste achado radiológico específico.

Alternativa Correta: A - Sincondrose esfeno-occipital

Justificativa:

A sincondrose esfeno-occipital é uma área de cartilagem que ainda não se ossificou completamente em crianças e pode aparecer como uma linha hipodensa em exames de imagem, como tomografias. Esta característica é normal para a idade do paciente (6 anos) e explica a ausência de sintomas, já que isso faz parte do desenvolvimento normal do crânio. Portanto, este achado não indica patologia, mas sim uma estrutura anatômica normal.

Análise das Alternativas Incorretas:

B - Fratura da porção escamosa do occipital: Este tipo de fratura geralmente é resultado de trauma significativo e frequentemente apresenta sintomatologia associada, como dor e inchaço, o que não é o caso do paciente. Além disso, fraturas tendem a aparecer como linhas hiperdensas ou com desalinhamento ósseo, o que difere da descrição de uma linha hipodensa linear.

C - Conjunto de células aéreas do processo mastóide: Esta estrutura está localizada no osso temporal, não no clivo occipital, tornando esta alternativa geograficamente incompatível com a descrição da tomografia.

D - Fratura tipo Le Fort II: Fraturas Le Fort envolvem o terço médio da face, não o clivo occipital. Além disso, são fraturas complexas que resultam em deslocamento de ossos faciais e têm sinais clínicos claros, o que não se alinha com a ausência de sintomas no paciente.

E - Processo clinóide posterior: Esta estrutura faz parte do osso esfenoide e está mais relacionada à base do crânio, mas uma linha hipodensa linear na região do clivo occipital não corresponderia ao processo clinóide posterior.

Ao entender as características e localização das estruturas cranianas, podemos identificar a sincondrose esfeno-occipital como a mais provável correspondência ao achado tomográfico na questão proposta.

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A resposta correta é a alternativa A, sincondrose esfeno-occipital. A sincondrose esfeno-occipital é uma linha de junção cartilaginosa que une o osso esfenóide ao osso occipital, localizada na base do crânio, anterior ao forame magno. Ela é um achado anatômico normal e pode ser identificada em exames de imagem, como a tomografia computadorizada. A presença de uma área hipodensa linear na região do clivo occipital, semelhante a uma lacuna, sugere a presença da sincondrose esfeno-occipital, uma vez que não há outros achados tomográficos significativos e o paciente não apresenta sintomas que sugiram outra patologia. Portanto, a alternativa A é a resposta correta.

Alternativa correta: A. Sincondrose esfeno-occipital.

Justificativa: A hipodensidade linear na região do clivo occipital, semelhante a uma lacuna, é característica de uma sincondrose esfeno-occipital, uma condição em que há uma separação ou deslocamento da sutura entre o osso esfenoide e o osso occipital. Esta condição é geralmente assintomática, especialmente em crianças, o que se alinha com a ausência de sintomas do paciente.

Análise das demais alternativas:

  • B) Fratura da porção escamosa do occipital: Incorreta. Uma fratura geralmente apresentaria sinais de trauma ou sintomas associados.
  • C) Conjunto de células aéreas do processo mastóide: Incorreta. Este achado não é comum e não se apresenta como uma hipodensidade linear.
  • D) Fratura tipo Le Fort II: Incorreta. A fratura de Le Fort II envolve ossos nasais e processos frontais da maxila, não a região do clivo occipital.
  • E) Processo clinóide posterior: Incorreta. Não é uma condição comummente associada a hipodensidade linear na região do clivo occipital.

Pontos chave:

  • Sincondrose esfeno-occipital: Descreve a separação da sutura entre osso esfenoide e osso occipital.
  • Assintomática: Comum em crianças e pode não apresentar sintomas.
  • Hipodensidade linear: Achado tomográfico característico.

Resumo: A hipodensidade linear na região do clivo occipital, semelhante a uma lacuna, corresponde a uma sincondrose esfeno-occipital, especialmente considerando a ausência de sintomas do paciente.

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