Paciente T. L. A. 6 anos, gênero masculino, foi submetido a...
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Vamos analisar a questão apresentada, que envolve o diagnóstico por imagem de uma área hipodensa encontrada em uma tomografia computadorizada de feixe cônico (TCFC) do crânio de uma criança de 6 anos. A questão central gira em torno da interpretação deste achado radiológico específico.
Alternativa Correta: A - Sincondrose esfeno-occipital
Justificativa:
A sincondrose esfeno-occipital é uma área de cartilagem que ainda não se ossificou completamente em crianças e pode aparecer como uma linha hipodensa em exames de imagem, como tomografias. Esta característica é normal para a idade do paciente (6 anos) e explica a ausência de sintomas, já que isso faz parte do desenvolvimento normal do crânio. Portanto, este achado não indica patologia, mas sim uma estrutura anatômica normal.
Análise das Alternativas Incorretas:
B - Fratura da porção escamosa do occipital: Este tipo de fratura geralmente é resultado de trauma significativo e frequentemente apresenta sintomatologia associada, como dor e inchaço, o que não é o caso do paciente. Além disso, fraturas tendem a aparecer como linhas hiperdensas ou com desalinhamento ósseo, o que difere da descrição de uma linha hipodensa linear.
C - Conjunto de células aéreas do processo mastóide: Esta estrutura está localizada no osso temporal, não no clivo occipital, tornando esta alternativa geograficamente incompatível com a descrição da tomografia.
D - Fratura tipo Le Fort II: Fraturas Le Fort envolvem o terço médio da face, não o clivo occipital. Além disso, são fraturas complexas que resultam em deslocamento de ossos faciais e têm sinais clínicos claros, o que não se alinha com a ausência de sintomas no paciente.
E - Processo clinóide posterior: Esta estrutura faz parte do osso esfenoide e está mais relacionada à base do crânio, mas uma linha hipodensa linear na região do clivo occipital não corresponderia ao processo clinóide posterior.
Ao entender as características e localização das estruturas cranianas, podemos identificar a sincondrose esfeno-occipital como a mais provável correspondência ao achado tomográfico na questão proposta.
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Alternativa correta: A. Sincondrose esfeno-occipital.
Justificativa: A hipodensidade linear na região do clivo occipital, semelhante a uma lacuna, é característica de uma sincondrose esfeno-occipital, uma condição em que há uma separação ou deslocamento da sutura entre o osso esfenoide e o osso occipital. Esta condição é geralmente assintomática, especialmente em crianças, o que se alinha com a ausência de sintomas do paciente.
Análise das demais alternativas:
- B) Fratura da porção escamosa do occipital: Incorreta. Uma fratura geralmente apresentaria sinais de trauma ou sintomas associados.
- C) Conjunto de células aéreas do processo mastóide: Incorreta. Este achado não é comum e não se apresenta como uma hipodensidade linear.
- D) Fratura tipo Le Fort II: Incorreta. A fratura de Le Fort II envolve ossos nasais e processos frontais da maxila, não a região do clivo occipital.
- E) Processo clinóide posterior: Incorreta. Não é uma condição comummente associada a hipodensidade linear na região do clivo occipital.
Pontos chave:
- Sincondrose esfeno-occipital: Descreve a separação da sutura entre osso esfenoide e osso occipital.
- Assintomática: Comum em crianças e pode não apresentar sintomas.
- Hipodensidade linear: Achado tomográfico característico.
Resumo: A hipodensidade linear na região do clivo occipital, semelhante a uma lacuna, corresponde a uma sincondrose esfeno-occipital, especialmente considerando a ausência de sintomas do paciente.
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