A ultrassonografia da vesícula biliar é uma ferramenta fund...
Considerando as características ultrassonográficas, qual das seguintes descrições é mais sugestiva de colecistite aguda complicada?
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A alternativa correta para a questão é a Alternativa C. Vamos entender por que essa é a resposta correta e analisar as demais alternativas para esclarecermos o tema.
Alternativa C: Vesícula biliar distendida com parede espessada (>3 mm), presença de cálculos impactados no colo da vesícula, fluido pericolecístico, aumento da vascularização da parede ao Doppler colorido e presença de gás na parede da vesícula (enfisematosa).
Essa descrição é a mais sugestiva de colecistite aguda complicada, especialmente a colecistite enfisematosa, que é uma forma severa da doença. Nesta condição, a presença de gás na parede da vesícula é um indicativo de infecção por bactérias produtoras de gás, uma complicação grave. Além disso, a espessura da parede, o fluido pericolecístico e o aumento da vascularização são sinais típicos da inflamação aguda severa.
Alternativa A: Vesícula biliar distendida com parede espessada (>3 mm), presença de cálculos móveis, sem fluido pericolecístico e sem sinais de Murphy ultrassonográfico positivo.
Embora a vesícula biliar distendida com parede espessada e a presença de cálculos móveis possam sugerir colecistite, a ausência de fluido pericolecístico e a falta de sinais de Murphy ultrassonográfico positivo tornam essa alternativa menos compatível com uma colecistite aguda complicada.
Alternativa B: Vesícula biliar de tamanho normal com parede fina, presença de lama biliar, sem dilatação do ducto biliar comum e sem vascularização aumentada ao Doppler colorido.
Essa descrição é mais compatível com uma condição menos severa, como lama biliar, que não está associada diretamente com colecistite aguda complicada. A presença de parede fina e ausência de dilatação do ducto biliar comum também são características que não indicam inflamação aguda grave.
Alternativa D: Vesícula biliar contraída com parede espessada, presença de múltiplos cálculos pequenos, sem sombra acústica posterior e sem sinais de Murphy ultrassonográfico positivo.
A vesícula biliar contraída e a ausência de sombra acústica posterior indicam uma condição crônica ou uma situação pós-prandial (após refeição), não sendo sugestiva de colecistite aguda complicada. A ausência de sinais de Murphy ultrassonográfico positivo também não apoia um quadro inflamatório agudo.
Alternativa E: Vesícula biliar distendida com parede fina, presença de pólipos pequenos, sem sombra acústica posterior e sem aumento da vascularização ao Doppler colorido.
Essa alternativa descreve uma condição benigna, como pólipos da vesícula biliar, que não está associada com colecistite aguda complicada. A presença de parede fina e ausência de aumento da vascularização também afastam a suspeita de uma inflamação aguda.
Em resumo, a Alternativa C é a correta por descrever características ultrassonográficas que sugerem uma colecistite aguda complicada, incluindo a forma enfisematosa, que é uma emergência médica.
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