Na avaliação ultrassonográfica de nódulos tireoidianos, a c...

No contexto da questão, o tema central é a diferenciação entre nódulos tireoidianos benignos e malignos por meio de características ultrassonográficas. Para responder corretamente, é importante conhecer as particularidades que, no ultrassom, sugerem uma maior probabilidade de malignidade em nódulos tireoidianos.

A alternativa correta é a A: "Nódulo hipoecóico, margens irregulares, presença de microcalcificações, ausência de halo periférico, vascularização central ao Doppler colorido, e aumento do índice de resistência vascular."

Justificativa: As características mencionadas na alternativa A são classicamente associadas a uma maior suspeita de malignidade em nódulos tireoidianos. Vamos analisá-las:

• Nódulo hipoecóico: Refere-se a um nódulo que aparece mais escuro no ultrassom em comparação ao tecido circundante, o que pode indicar malignidade.
• Margens irregulares: Bordas não uniformes são frequentemente vistas em nódulos malignos.
• Presença de microcalcificações: Pequenos depósitos de cálcio no nódulo são um sinal forte de malignidade.
• Ausência de halo periférico: A falta de um halo hipoecóico ao redor do nódulo pode sugerir malignidade.
• Vascularização central ao Doppler colorido: Fluxo sanguíneo central é mais comum em nódulos malignos.
• Aumento do índice de resistência vascular: Um valor elevado no Doppler pode indicar malignidade.

Análise das alternativas incorretas:

• Alternativa B: Descreve um nódulo isoecóico com margens lobuladas e reforço acústico posterior. Essas características são menos típicas de malignidade.
• Alternativa C: A presença de contornos bem definidos e um halo periférico completo são mais comuns em nódulos benignos.
• Alternativa D: Nódulos anecóicos e com contornos regulares geralmente indicam cistos benignos.
• Alternativa E: A ausência de microcalcificações e a presença de um halo completo são características de nódulos benignos.

Para resolver questões como essa, é essencial desenvolver um entendimento claro dos padrões ultrassonográficos associados a nódulos tireoidianos. Praticar a identificação desses padrões e revisar casos clínicos pode ser útil para fixar o conhecimento.

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A alternativa correta é a A. No contexto da avaliação ultrassonográfica de nódulos tireoidianos, certas características são mais indicativas de malignidade. A alternativa A descreve um nódulo hipoecóico, que tem margens irregulares, presença de microcalcificações, ausência de halo periférico, vascularização central ao Doppler colorido e aumento do índice de resistência vascular. Estas características são fortemente associadas a nódulos malignos. Nódulos hipoecóicos tendem a ser mais suspeitos que os isoecóicos ou anecóicos. Margens irregulares e microcalcificações são achados clássicos de malignidade. A ausência de halo periférico sugere invasão tecidual, enquanto a vascularização central e o aumento do índice de resistência vascular indicam alta proliferação celular, típicos de processos malignos. Portanto, esta combinação de fatores é a que mais sugere malignidade em um nódulo tireoidiano.