“Eles se conjugaram num sistema típico de exploração do trab...
(Szmrecsányi, Tamás – Pequena história da agricultura no Brasil, Editora Contexto, 1998, Pág. 12.)
Com relação às marcas deixadas pela grande empresa de monocultora, no período colonial do Brasil, assinale a alternativa correta.
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Alternativa correta: B - A grande propriedade fundiária, a monocultura de exportação e o trabalho escravo foram os três componentes fundamentais da organização social do Brasil Colônia.
A questão aborda as características do sistema econômico do Brasil durante o período colonial, conhecido como Plantation. Esse sistema foi caracterizado pela produção em larga escala de produtos agrícolas para exportação, principalmente a cana-de-açúcar. Para compreender a pergunta, é essencial ter conhecimentos sobre a economia colonial brasileira e como ela se estruturou em torno da exploração de grandes latifúndios, o uso intensivo de mão de obra escrava e a monocultura.
Justificativa da alternativa correta (B): A resposta correta menciona os três pilares do sistema de Plantation no Brasil Colônia: a grande propriedade fundiária, a monocultura de exportação e o trabalho escravo. Esses elementos foram fundamentais para a economia colonial, pois a monocultura de exportação permitia a maximização dos lucros com produtos como o açúcar, enquanto as grandes propriedades possibilitavam o cultivo em larga escala. O trabalho escravo era a base da força de trabalho, sendo crucial para a manutenção desse modelo econômico.
Análise das alternativas incorretas:
A: A alternativa fala sobre a cana-de-açúcar, que de fato foi um produto importante desde o período colonial e ainda tem relevância em certas regiões. No entanto, a questão pede para identificar os componentes fundamentais do sistema econômico colonial, não apenas a continuidade de um cultivo específico.
C: A afirmação de que o Plantation foi um modo de agricultura sustentável está incorreta. O sistema era exploratório e visava apenas o lucro, sem preocupações com práticas de sustentabilidade. O foco era esgotar os recursos naturais, como o solo e a força de trabalho escrava.
D: Embora alianças comerciais e culturais tenham ocorrido, a questão centra-se na organização econômica interna do Brasil Colônia. O tráfico humano, apesar de lucrativo, não é mencionado diretamente como parte do sistema de monocultura e as grandes propriedades, o que torna a alternativa inconsistente com o foco da pergunta.
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a monocultura de exportação permitia a maximização dos lucros com produtos como o açúcar, enquanto as grandes propriedades possibilitavam o cultivo em larga escala. O trabalho escravo era a base da força de trabalho, sendo crucial para a manutenção desse modelo econômico.
(B)
plantation
A) A plantação da cana-de-açúcar, que mesmo se iniciando no período colonial, ainda mantém a economia em regiões do Brasil.
- Parcialmente verdadeira, uma vez que o cultivo da cana-de-açúcar teve início no período colonial, especialmente no século XVI, com a instalação dos primeiros engenhos no Nordeste brasileiro. O modelo de monocultura canavieira para exportação permaneceu relevante em várias regiões do Brasil ao longo dos séculos, e até hoje a cana-de-açúcar é um dos principais produtos agrícolas do país, especialmente no estado de São Paulo, onde a produção é destinada tanto para a fabricação de açúcar quanto para o etanol. A persistência histórica desse cultivo demonstra a duradoura influência da monocultura canavieira iniciada na era colonial sobre a economia e sociedade brasileira. No entanto, a questão pede para identificar os componentes fundamentais do sistema econômico colonial, não apenas a continuidade de um cultivo específico.
B) A grande propriedade fundiária, a monocultura de exportação e o trabalho escravo foram os três componentes fundamentais da organização social do Brasil Colônia.
- Correta, pois descreve os elementos centrais do sistema econômico e social do Brasil Colônia. A economia colonial baseava-se na grande propriedade fundiária, com latifúndios dedicados à monocultura de exportação, inicialmente com a cana-de-açúcar no Nordeste e, posteriormente, com o café no Sudeste. O trabalho escravo, principalmente de africanos trazidos através do tráfico transatlântico, foi a base da força de trabalho na colônia até o final do século XIX. Esses três componentes moldaram profundamente a estrutura social brasileira, promovendo a concentração de terras, a formação de elites agrícolas e a perpetuação de desigualdades sociais que se estenderam para além do período colonial.
C) Localizado em algumas regiões do Brasil, apenas o Plantation pôde ser considerado um modo de agricultura sustentável.
- Falsa e equivocada, pois o sistema de plantation, caracterizado pela grande propriedade e monocultura voltada para exportação, é frequentemente incompatível com a sustentabilidade. A monocultura degrada o solo, reduz a biodiversidade e é altamente dependente de insumos químicos. Além disso, o sistema de plantation do período colonial utilizava mão de obra escrava, o que é contrário a qualquer conceito de sustentabilidade social e econômica. Assim, descrever o plantation como um modelo agrícola sustentável é incorreto, tanto do ponto de vista ambiental quanto social.
[continua...]
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