No que diz respeito à evolução do BRICS e a sua relação com...
O BRICS não se posiciona oficialmente sobre a reforma do Conselho de Segurança das Nações Unidas (CSNU), pauta defendida pelo IBAS, cujos esforços se concentram na superação dos desafios do desenvolvimento, na defesa de políticas externas independentes e na reforma da governança global, apoiando o pleito de seus integrantes de ocuparem lugares permanentes no CSNU.
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- Posição Oficial do BRICS sobre a Reforma do CSNU:
- Contrário ao que é afirmado, o BRICS se posiciona oficialmente sobre a reforma do Conselho de Segurança da ONU. Nas declarações conjuntas emitidas ao final das cúpulas do BRICS, há menções explícitas apoiando a reforma do CSNU para torná-lo mais representativo e eficaz.
- Por exemplo, na Declaração da Cúpula do BRICS em 2023, em Joanesburgo, os líderes declararam:
- Observa-se que Brasil, Índia e África do Sul são mencionados explicitamente, indicando que China e Rússia (os outros membros do BRICS e membros permanentes do CSNU) reconhecem e apoiam as aspirações desses países a um papel maior no Conselho.
- Papel do IBAS na Reforma do CSNU:
- O IBAS (Índia, Brasil e África do Sul) é um fórum de diálogo que, entre outros objetivos, busca a coordenação política em fóruns internacionais para promover reformas na governança global, incluindo o CSNU.
- Os três países são membros do G4 (Brasil, Índia, Alemanha e Japão), que faz campanha conjunta por assentos permanentes no CSNU.
- Esforços Focados na Superação dos Desafios do Desenvolvimento e Políticas Externas Independentes:
- Tanto o BRICS quanto o IBAS se concentram em desafios do desenvolvimento e na promoção de políticas externas independentes.
- Entretanto, o BRICS tem uma agenda mais ampla, incluindo cooperação econômica, financeira (como a criação do Novo Banco de Desenvolvimento) e coordenação em fóruns multilaterais.
- Reforma da Governança Global:
- A reforma da governança global é um tema comum tanto no BRICS quanto no IBAS.
- Ambos os grupos defendem a necessidade de instituições internacionais que reflitam melhor a realidade atual do sistema internacional, onde os países em desenvolvimento desempenham um papel mais proeminente.
Fonte: Clipping
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