“Quando uma estrela chega perigosamente perto de um buraco ...

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Q2564025 Português
Texto para a questão.

Buraco negro distante é flagrado aniquilando uma estrela



DUNHAM, Will. Buraco negro distante é flagrado aniquilando uma estrela. São Paulo: Folha de São Paulo, 2022. Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/ciencia/2022/12/buraco-negro-distante-e-flagrado-aniquilando-uma-estrela.shtml Acesso em: 18 maio 2023. 

“Quando uma estrela chega perigosamente perto de um buraco negro – não se preocupem, isso não vai acontecer com o Sol —, ela é dilacerada violentamente pela força de maré gravitacional do buraco negro”. (linha 19 e 20)
Desconsiderando as mudanças de significado, assinale a alternativa que contém o correto emprego dos tempos verbais.
Alternativas

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Para resolver esta questão, é importante analisar a concordância dos tempos verbais usados em cada alternativa, mantendo o sentido original da frase.

A frase original indica uma situação hipotética usando a estrutura "quando uma estrela chega [...] ela é dilacerada [...]". Para transformá-la em uma estrutura condicional que preserve o sentido, os tempos verbais devem ser ajustados adequadamente.

Vamos analisar as alternativas:

A) Na eventualidade de uma estrela chegaria perigosamente perto de um buraco negro, – não se preocupem, isso não aconteceria com o Sol —, ela seria dilacerada violentamente pela força de maré gravitacional do buraco negro.

  • Aqui, temos uma estrutura condicional incorreta. "Na eventualidade de uma estrela chegaria" é gramaticalmente incorreto. O correto seria "Na eventualidade de uma estrela chegar".

B) Na eventualidade de uma estrela chegar perigosamente perto de um buraco negro, – não se preocupem, isso não acontecerá com o Sol —, ela seria dilacerada violentamente pela força de maré gravitacional do buraco negro.

  • Esta alternativa usa corretamente o futuro do subjuntivo "chegar" com o futuro do presente "acontecerá" e o condicional "seria". É uma combinação válida de tempos verbais para expressar uma hipótese no futuro.

C) Contanto que uma estrela chegasse perigosamente perto de um buraco negro – não se preocupem, isso não aconteceu com o Sol —, ela fosse dilacerada violentamente pela força de maré gravitacional do buraco negro.

  • A frase aqui mistura o pretérito imperfeito do subjuntivo "chegasse" com o pretérito perfeito "aconteceu", que não concordam entre si. Além disso, a forma verbal "fosse dilacerada" é inadequada para esta estrutura condicional.

D) Se uma estrela chegasse perigosamente perto de um buraco negro – não se preocupem, isso não aconteceria com o Sol —, ela era dilacerada violentamente pela força de maré gravitacional do buraco negro.

  • Nesta alternativa, "chegasse" (pretérito imperfeito do subjuntivo) está corretamente seguido por "não aconteceria" (futuro do pretérito). No entanto, "ela era dilacerada" não é apropriado para completar essa estrutura condicional, pois mistura tempos verbais de forma incorreta.

Portanto, a alternativa correta que utiliza os tempos verbais adequadamente e mantém o sentido original da frase é:

B) Na eventualidade de uma estrela chegar perigosamente perto de um buraco negro, – não se preocupem, isso não acontecerá com o Sol —, ela seria dilacerada violentamente pela força de maré gravitacional do buraco negro.

GAB: B.

A) Para uma oração condicional introdutória, a forma correta seria "chegasse" para indicar a hipótese.

B) Correta. "Chegar" (infinitivo) seguido de "seria" (futuro do pretérito): expressa uma condição hipotética.

C) "Chegasse" (pretérito imperfeito do subjuntivo) requer "seria" (futuro do pretérito) para a consequência.

D) VIDE C.

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