JCS masculino, 20 anos, relata obstipação, associado a tenes...

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Q2533278 Medicina
JCS masculino, 20 anos, relata obstipação, associado a tenesmo e hematoquezia há um mês. O quadro se intensificou no final desse mês, com surgimento de dor anal que persistia após a evacuação. Um ano depois, recebeu o diagnóstico de tres fissuras anais e foi tratado com AINES, analgésicos e pomada anestésica. Com a falha do tratamento e perda ponderal de 22kg, foi submetido a uma fissurectomia após 3 meses. Não houve melhora do quadro, e cursando com dor abdominal em cólica de forte intensidade, seguida de diarreia sanguinolenta, inapetência e aftas orais. Suspeitou-se de DII e a colonoscopia apresentou padrão macroscópico compatível com DII, com anatomopatológico inconclusivo. Após revisões das lâminas, foram observados granulomas e o diagnóstico foi concluído.

Assinalar V (verdadeiro) e F (falso) para as afirmativas abaixo sobre a doença do paciente:


( ) A doença é classificada em 3 padrões principais: (1) primariamente inflamatória, que depois de vários anos costuma evoluir para (2) primariamente estenótica ou obstrutiva ou (3) primariamente penetrante ou fistulizante.

( ) A doença começa no reto e pode estender-se proximalmente de uma forma contígua sem manchas intervenientes do intestino normal.

( ) A doença tipicamente afeta o íleo e/ou colo, mas poupa o reto (o qual é invariavelmente afetado na colite ulcerativa).

( ) Áreas intermitentes do intestino enfermo são bem demarcadas a partir do intestino normal adjacente (chamadas áreas poupadas).

( ) Tratar a doença leve a moderada com 5-AAS por via retal e, para a doença proximal, por via oral.

( ) Os sintomas envolvem principalmente diarreia e dor abdominal episódica; o sangramento gastrintestinal é raro.

( ) As complicações incluem abscessos abdominais e fístulas enterocutâneas.

( ) Tratar doença leve a moderada com ácido 5-aminossalicílico e/ou antibióticos (p. ex., metronidazol, ciprofloxacino, rifaximina).

( ) Tratar a doença grave com corticoides e, às vezes, imunomoduladores (p. ex., azatioprina) ou agentes anti-FNT (p. ex., infliximabe, vedolizumabe, ustekinumabe).

( ) Tratar a doença fulminante com altas doses de corticoides IV ou ciclosporina e antibióticos (p. ex., metronidazol, ciprofloxacino) ou infliximabe; pode ser necessária uma colectomia.
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