São sinais e/ou sintomas de choque hipovolêmico:

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Q861587 Enfermagem
São sinais e/ou sintomas de choque hipovolêmico:
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Choque hipovolêmico é condição clínica ou cirúrgica na qual ocorre perda rápida de fluídos que resulta no fracasso de múltiplos órgãos devido a perfusão inadequada. A maior parte dos choques hipovolêmico é secundária a perda rápida de sangue (choque hemorrágico). Assim a hipovolemia leva a uma hipoperfusão tecidual, com desequilíbrio no aporte de Oxigênio e substratos energéticos que podem causar sofrimento dos tecidos até a morte. Deste modo, o choque caracteriza-se clinicamente pela combinação de hipotensão (PAM<60 mmHg), taquicardia, taquipneia, hipersudorese e sinais de hipoperfusão periférica como palidez, cianose, extremidades frias e úmidas, oligúria, acidose metabólica, alterações sensoriais e do estado de consciência.

Gabarito do Professor: Letra D

Bibliografia

Swearingen PL, Keen JH. Manual de Enfermagem no Cuidado Crítico: Intervenções de Enfermagem e Problemas Colaborativos. 4º edição, ed. Artmed, Porto Alegre, 2007.

Guyton, A. C.  e Hall, J.E. Tratado de Fisiologia Médica, 12ª Edição. Editora Elsevier, 2011.

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O choque hipovolêmico é caracterizado pela diminuição do volume sanguíneo circulante, levando a uma queda da pressão arterial e redução do fluxo sanguíneo para os órgãos vitais. Os sinais e sintomas apresentados na alternativa D - palidez e pressão arterial baixando - estão diretamente relacionados a essa condição, pois a palidez é decorrente da diminuição da perfusão sanguínea periférica e a pressão arterial baixa é um dos principais indicativos de choque hipovolêmico. As outras alternativas apresentam sintomas que não estão necessariamente associados ao choque hipovolêmico, como a poliúria e alteração da consciência.

A alternativa correta é:

D) palidez e pressão arterial baixando.

O choque hipovolêmico ocorre quando há uma perda significativa de volume sanguíneo, levando a uma diminuição do retorno venoso ao coração e, consequentemente, a uma redução do débito cardíaco. Essa situação compromete a perfusão dos órgãos e tecidos, causando diversos sintomas.

Vamos analisar cada alternativa:

  • A) sede e poliúria: A sede pode ser um sintoma inicial da desidratação, que pode levar ao choque hipovolêmico, mas a poliúria (aumento da produção de urina) não é característica desse tipo de choque. Na verdade, o choque hipovolêmico geralmente causa oligúria (diminuição da produção de urina).
  • B) sudorese e pressão arterial aumentando: A sudorese pode ocorrer no início do choque como mecanismo compensatório, mas a pressão arterial tende a diminuir, e não aumentar.
  • C) frequência do pulso baixando e sialorreia: A frequência do pulso tende a aumentar no choque hipovolêmico, como mecanismo compensatório para tentar manter a pressão arterial. A sialorreia (aumento da salivação) não é um sintoma comum do choque hipovolêmico.
  • D) palidez e pressão arterial baixando: Correta. A palidez ocorre devido à vasoconstrição periférica, enquanto a hipotensão (pressão arterial baixa) é uma consequência direta da diminuição do volume sanguíneo.
  • E) alteração da consciência e poliúria: A alteração da consciência pode ocorrer devido à hipoperfusão cerebral, mas a poliúria, como mencionado anteriormente, não é característica do choque hipovolêmico.

Em resumo:

A palidez e a hipotensão são sinais clássicos do choque hipovolêmico, refletindo a diminuição do fluxo sanguíneo para a pele e a queda da pressão arterial, respectivamente. Outros sintomas comuns incluem taquicardia, taquipneia, extremidades frias e pegajosas, e diminuição da diurese.

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