“O tempo passa e a polêmica reforma política que tenta trami...
Texto 1
No dia 5/9/2017, o jornal O Globo dizia em seu editorial:
“O tempo passa e a polêmica reforma política que tenta tramitar na Câmara continua a desafiar a capacidade de os políticos construírem consensos mínimos. Alguns, também por justa pressão da sociedade, se mostram inatingíveis. Caso da proposta acintosa de se reservar 0,5% da receita corrente líquida (hoje, R$3,6 bilhões), dinheiro retirado do contribuinte, em meio à grave crise econômica, para financiar campanhas antes sustentadas por contribuições de empresas pelos caixas 1 e 2”.
“O tempo passa e a polêmica reforma política que tenta tramitar na Câmara continua a desafiar a capacidade de os políticos construírem consensos mínimos”.
Sobre a estruturação desse segmento do texto 1, é correto observar que:
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Não se deve fazer a contração da preposição "de" com artigo que encabeça o sujeito de um verbo.
Está na hora de a criança ir brincar (E não: Está na hora da criança ir brincar)
No ex., a criança é o sujeito do verbo brincar, por isso não se pode contrair a preposição "de" com o artigo a que encabeça o sujeito.
Essa regra, certamente, vale para pronomes pessoais:
Chegou a hora de ele sair . ( E não: Chegou a hora dele sair)
Sendo assim, ele é sujeito do verbo sair, por isso não se pode contrair a preposição com o sujeito. O sujeito é sempre o termo regente. O termo que antecede a preposição é denominado regente; o termo introduzido por uma preposição é denominado regido. O sujeito é sempre termo regente, o que significa que não pode vir introduzido por preposição.
O sujeito de uma oração necessariamente não pode estar ligado à preposição (o núcleo, mais precisamente). Por isso inventaram na gramática o fenômeno que desmescla a contração da preposição... pra consertar uma falha na regra do núcleo do sujeito. Então, quando a resposta da procura do verbo contiver, ao lado do núcleo do sujeito, contração preposicionada, deve-se, obrigatoriamente, desmontá-la.
a) [...]
b) Ao empregar a vírgula antes do termo "reforma política" separaria o verbo "continuar" do seu sujeito - "reforma política".
C) GABARITO
--> Não pode ocorrer a combinação da preposição com o artigo ou pronome:
- antes de sujeito; e
- antes de verbo no infinitivo.
Ex.: Em virtude de a regra gramatical impedir qualquer construção com sujeito preposicionado, devemos evitar qualquer contração antes de infinitivo.
d) "construírem" concorda com "políticos".
e) O adjetivo "polêmica" nesse caso não causa ambiguidade, visto que está claro que ele se refere apenas a reforma política.
Gabarito: C
O tempo passa, mas a reforma (...) continua...
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