O Distúrbio de Voz Relacionado ao Trabalho (DVRT), manifest...
I.A avaliação médica com visibilização da região laringofaríngea. II.A história clínica, laboral e epidemiológica. III.O estabelecimento da associação da tireoplastia tipo I. IV.A inspeção in loco do posto/atividade de trabalho. V.O tipo, o grau, a configuração e lateralidade da perda.
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Para resolver a questão proposta sobre o diagnóstico do Distúrbio de Voz Relacionado ao Trabalho (DVRT), é importante compreender os fatores que são considerados fundamentais nesse processo. O DVRT é uma condição que afeta a voz devido a atividades laborais e exige uma abordagem multidisciplinar para seu diagnóstico preciso.
A alternativa D - I, II e IV, apenas é a correta. Vamos entender o porquê:
I. Avaliação médica com visibilização da região laringofaríngea: A avaliação médica é crucial, pois a visibilização da laringe permite ao fonoaudiólogo e ao médico identificar lesões ou alterações funcionais que podem estar relacionadas ao uso excessivo ou inadequado da voz no ambiente de trabalho.
II. História clínica, laboral e epidemiológica: A coleta de uma história detalhada é essencial para entender o contexto em que o trabalhador usa sua voz. Isso inclui a frequência e intensidade do uso vocal, possíveis agentes agressores presentes no ambiente, e a presença de condições de saúde pré-existentes.
IV. Inspeção in loco do posto/atividade de trabalho: Observar o local de trabalho ajuda a identificar fatores de risco ambientais e ergonômicos que podem contribuir para o DVRT, como má acústica ou necessidade de falar alto em ambientes ruidosos.
Agora, vamos analisar por que as outras opções não são pertinentes ao diagnóstico do DVRT:
III. O estabelecimento da associação da tireoplastia tipo I: A tireoplastia tipo I é um procedimento cirúrgico para correções específicas na laringe e não está diretamente relacionada ao diagnóstico do DVRT. Este procedimento não é uma etapa obrigatória para o diagnóstico deste distúrbio.
V. O tipo, o grau, a configuração e lateralidade da perda: Esses são critérios usados mais frequentemente na avaliação auditiva, não no diagnóstico de distúrbios de voz. Portanto, não são aplicáveis ao contexto do DVRT.
Para interpretar corretamente esse tipo de questão, é importante focar nos componentes essenciais do diagnóstico e compreender as práticas clínicas relacionadas a distúrbios vocais. Sempre que houver dúvidas, consulte diretrizes fonoaudiológicas e a literatura científica relevante.
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