A identidade regional paulista é fenômeno multifacetado, cuj...

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Q71171 História
A identidade regional paulista é fenômeno multifacetado, cujas raízes, segundo alguns pesquisadores, já podem ser encontradas na Nobiliarquia paulistana, de Pedro Taques. Continuamente alimentada e adaptada a novos contextos sociais e políticos, foi associada, no início dos anos 1930, ao
Alternativas

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A resposta correta para a questão é a alternativa C - separatismo. Isso se deve ao fato de que, historicamente, a identidade regional paulista tem se manifestado de diversas formas, refletindo complexas dinâmicas sociais, culturais e políticas. Este fenômeno se arraiga desde obras como a "Nobiliarquia Paulistana", de Pedro Taques, que já sinalizava peculiaridades da região.

Durante o início da década de 1930, essas características regionais foram especialmente enfatizadas e, em alguns momentos, ganharam contornos de movimentos que visavam destacar e até mesmo separar a identidade paulista do resto do Brasil. Portanto, a noção de separatismo está diretamente associada a esse contexto histórico, quando a identidade regional paulista foi usada como base para argumentações e movimentos políticos que apoiavam a ideia de um estado autônomo ou com maior autonomia em relação ao governo federal.

Ao analisarmos as demais alternativas, percebemos que elas não se alinham corretamente ao contexto apresentado:

  • A - autoritarismo: Embora o autoritarismo possa ter caracterizado certos períodos da história política do Brasil, ele não é um elemento exclusivamente associado à identidade regional paulista.
  • B - nacionalismo: O nacionalismo é um sentimento que exalta a nação como um todo e, no contexto dessa questão, não se relaciona diretamente com a especificidade da identidade regional de São Paulo.
  • D - bucolismo: Bucolismo faz referência a uma idealização do campo ou da vida rural, o que não tem relação direta com os movimentos políticos ou sociais específicos da identidade paulista.
  • E - eurocentrismo: Eurocentrismo é a tendência de valorizar aspectos culturais e históricos europeus em detrimento de outros. Embora possa estar presente em diversas formas de construção identitária, não é o elemento central no contexto da questão proposta.

Portanto, ao considerarmos os aspectos históricos relevantes, a alternativa que mais se adequa ao fenômeno descrito na questão é, sem dúvida, o separatismo.

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Revolução Constitucionalista de 32.

A resposta mais adequada é a letra D, embora não esteja totalmente correta.

O movimento de 1932, que não pode ser considerado como uma revolução, foi uma tentativa da elite paulista retomar o poder. Quando Washington Luís quebra o pacto de ouro fino (mais a derrota do PCB), Vargas toma o poder, deixando os paulista revoltosos. Encontraram nesse movimento - anti-revolucionário - uma forma de tentar assumir o comando da nação. A alcunha de separatista foi dado ao movimento pelo governo varguista, na tentativa de desqualificar e justificar a investida contra os paulista.  

c) separatismo

Revolução Constitucionalista de 1932

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