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Ano: 2024
Banca:
IDESG
Órgão:
Prefeitura de Cariacica - ES
Prova:
IDESG - 2024 - Prefeitura de Cariacica - ES - MAPB - Língua Portuguesa |
Q3118960
Português
Leia o excerto a seguir, observando as ocorrências da vogal A sublinhadas.
"Caçula, babá, moleque, dengo, cafuné. Algumas palavras que usamos no nosso dia a dia escondem traços e fonemas de uma herança africana que está profundamente ligada as mulheres e ao trabalho doméstico exercido pelas negras escravizadas no Brasil dos séculos 16 a 19. Estima-se que cerca de 4 a 5 milhões de africanos foram traficados para o país durante o período. Destes, cerca de 75% eram bantos, um grupo que se espalhou por uma vasta área ao sul da Linha do Equador na África. A característica mais evidente que une esses povos é justamente o fato de eles falarem línguas da família linguística banto — de onde emprestamos algumas palavras que seguem até hoje em nosso vocabulário. A maioria dos que foram enviados a força ao Brasil tinha origem em Angola e República Democrática do Congo, e posteriormente, Moçambique. No ambiente da família colonial, esses escravizados aprenderam o português na convivência diária com seus senhores — e também imprimiram em seu falar hábitos e características de suas próprias línguas. Ao mesmo tempo, os colonizadores portugueses foram se apropriando pouco a pouco de termos africanos, que passaram a ser usados principalmente para designar os objetos e atividades do dia a dia. Nesse contexto, as mulheres africanas tiveram um papel especial, seja por meio do cuidado com as crianças, do seu trabalho na cozinha ou como amas de companhia e curandeiras. [...]"
Disponível em: https://g1.globo.com/educacao/noticia/2024/11/20/cacula-baba-cafune-como-mulheres-negras-escravizadas-ajudaram-a-criar-o-portuguesbrasileiro.ghtml. Acesso em: 20 nov. 2024. Adaptado.
Quantas das ocorrências sinalizadas nesse excerto necessitam de vir acompanhadas do acento grave?
"Caçula, babá, moleque, dengo, cafuné. Algumas palavras que usamos no nosso dia a dia escondem traços e fonemas de uma herança africana que está profundamente ligada as mulheres e ao trabalho doméstico exercido pelas negras escravizadas no Brasil dos séculos 16 a 19. Estima-se que cerca de 4 a 5 milhões de africanos foram traficados para o país durante o período. Destes, cerca de 75% eram bantos, um grupo que se espalhou por uma vasta área ao sul da Linha do Equador na África. A característica mais evidente que une esses povos é justamente o fato de eles falarem línguas da família linguística banto — de onde emprestamos algumas palavras que seguem até hoje em nosso vocabulário. A maioria dos que foram enviados a força ao Brasil tinha origem em Angola e República Democrática do Congo, e posteriormente, Moçambique. No ambiente da família colonial, esses escravizados aprenderam o português na convivência diária com seus senhores — e também imprimiram em seu falar hábitos e características de suas próprias línguas. Ao mesmo tempo, os colonizadores portugueses foram se apropriando pouco a pouco de termos africanos, que passaram a ser usados principalmente para designar os objetos e atividades do dia a dia. Nesse contexto, as mulheres africanas tiveram um papel especial, seja por meio do cuidado com as crianças, do seu trabalho na cozinha ou como amas de companhia e curandeiras. [...]"
Disponível em: https://g1.globo.com/educacao/noticia/2024/11/20/cacula-baba-cafune-como-mulheres-negras-escravizadas-ajudaram-a-criar-o-portuguesbrasileiro.ghtml. Acesso em: 20 nov. 2024. Adaptado.
Quantas das ocorrências sinalizadas nesse excerto necessitam de vir acompanhadas do acento grave?