Pode-se afirmar que a palavra "década", em destaque ...
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Ano: 2014
Banca:
Quadrix
Órgão:
CREF - 11ª Região (MS-MT)
Prova:
Quadrix - 2014 - CREF - 11ª Região (MS-MT) - Assistente Administrativo |
Q495739
Português
Texto associado
São Silvestre chega a 89ª edição com recorde de participantes
Em 88 anos, desde 1925, número de atletas saltou de 146 para 27,5 mil
Quase nove décadas e 88 edições transformaram a tradicional corrida de São Silvestre em um megaevento capaz de reunir 27,5 mil pessoas de 41 países nas ruas de São Paulo. No dia 31 de dezembro de 1925, após o jornalista Cásper Libero se inspirar em um evento realizado em Paris, deu-se o pontapé inicial para a histórica prova de atletismo da capital paulista.
Na primeira edição, apenas 146 atletas paulistanos participaram do evento. No total, 60 percorreram todos os 6,2 mil metros entre a Avenida Paulista e a Ponte Pequena (atual estação Armênia do metrô). Alfredo Gomes, do Clube Espéria, cruzou a linha de chegada às 0h23 do dia 1° de janeiro de 1926 em primeiro lugar, com o tempo de 23ml0s. Segundo o regulamento da época, somente os primeiros 25 atletas receberam medalhas.
A prova, que era restrita aos paulistas nos primeiros 16 anos, teve o mineiro José Tibúrcio dos Santos como vencedor em 1941. Na ocasião, o percurso já havia mudado, chegando a sete mil metros entre a esquina da Avenida Paulista com a avenida Angélica e o Clube de Ragatas Tietê (próximo à atual ponte das Bandeiras). A 17ª corrida de São Silvestre já contava com 1.289 atletas.
INTERNACIONAL
A primeira edição internacional ocorreu em 1945, com a presença de convidados sul-americanos. 0 brasileiro Sebastião Alves Monteiro travou uma dura batalha com o uruguaio Oscar Moreira e venceu a prova em 21m54s. 0 local da chegada era o mesmo de 1941. A largada, por sua vez, ocorreu em frente ao Estádio do Pacaembu. Após o bicampeonato de Sebastião Alves, no ano seguinte, o Brasil viveu um longo jejum de vitórias. Coube a José João da Silva, em 1980, colocar ponto final à estiagem.
No hiato, o belga Gaston Roelants sagrou-se tetracampeão em 1964, 1965, 1967 e 1968. Já o argentino Osvaldo Suarez cruzou a linha de chegada em primeiro lugar três anos seguidos, entre 1958 e 1960. Mais cinco atletas conquistaram mais de dois titulos: o colombiano Victor Mora (1972, 1973, 1975 e 1981), o equatoriano Rolando Vera (de 1986 a 1989), o brasileiro Marílson Gomes dos Santos (2003, 2005 e 2010), além dos quenianos Robert Cheruiyot (2002, 2004 e 2007) e Paul Tergat (1995, 1996, 1998, 1999 e 2000).
MULHERES
São Silvestre chega a 89ª edição com recorde de participantes
Em 88 anos, desde 1925, número de atletas saltou de 146 para 27,5 mil
Quase nove décadas e 88 edições transformaram a tradicional corrida de São Silvestre em um megaevento capaz de reunir 27,5 mil pessoas de 41 países nas ruas de São Paulo. No dia 31 de dezembro de 1925, após o jornalista Cásper Libero se inspirar em um evento realizado em Paris, deu-se o pontapé inicial para a histórica prova de atletismo da capital paulista.
Na primeira edição, apenas 146 atletas paulistanos participaram do evento. No total, 60 percorreram todos os 6,2 mil metros entre a Avenida Paulista e a Ponte Pequena (atual estação Armênia do metrô). Alfredo Gomes, do Clube Espéria, cruzou a linha de chegada às 0h23 do dia 1° de janeiro de 1926 em primeiro lugar, com o tempo de 23ml0s. Segundo o regulamento da época, somente os primeiros 25 atletas receberam medalhas.
A prova, que era restrita aos paulistas nos primeiros 16 anos, teve o mineiro José Tibúrcio dos Santos como vencedor em 1941. Na ocasião, o percurso já havia mudado, chegando a sete mil metros entre a esquina da Avenida Paulista com a avenida Angélica e o Clube de Ragatas Tietê (próximo à atual ponte das Bandeiras). A 17ª corrida de São Silvestre já contava com 1.289 atletas.
INTERNACIONAL
A primeira edição internacional ocorreu em 1945, com a presença de convidados sul-americanos. 0 brasileiro Sebastião Alves Monteiro travou uma dura batalha com o uruguaio Oscar Moreira e venceu a prova em 21m54s. 0 local da chegada era o mesmo de 1941. A largada, por sua vez, ocorreu em frente ao Estádio do Pacaembu. Após o bicampeonato de Sebastião Alves, no ano seguinte, o Brasil viveu um longo jejum de vitórias. Coube a José João da Silva, em 1980, colocar ponto final à estiagem.
No hiato, o belga Gaston Roelants sagrou-se tetracampeão em 1964, 1965, 1967 e 1968. Já o argentino Osvaldo Suarez cruzou a linha de chegada em primeiro lugar três anos seguidos, entre 1958 e 1960. Mais cinco atletas conquistaram mais de dois titulos: o colombiano Victor Mora (1972, 1973, 1975 e 1981), o equatoriano Rolando Vera (de 1986 a 1989), o brasileiro Marílson Gomes dos Santos (2003, 2005 e 2010), além dos quenianos Robert Cheruiyot (2002, 2004 e 2007) e Paul Tergat (1995, 1996, 1998, 1999 e 2000).
Os atletas do Quênia, inclusive, dominam a prova desde a vitória de Simon Chemwoyo, em 1992. Desde então, o país africano conquistou 13 vitórias em 21 edições. Já o Brasil venceu seis: Ronaldo da Costa (1994), Émerson Iser Bern (1997), Franck Caldeira (2006), além do tricampeonato de Marílson dos Santos. No total, o País tem 11 conquistas - João da Mata de Ataíde cruzou em primeiro em 1983 - e está a duas vitórias dos quenianos.
MULHERES
As mulheres passaram a disputar a prova em 1975. Como ocorre na prova masculina, as quenianas têm a supremacia, com dez conquistas. Portugal e Brasil vêm em seguida, com sete e cinco vitórias, respectivamente. A portuguesa Rosa Mota é a maior vencedora, com seis títulos seguidos entre 1981 e 1986. A mexicana Maria Del Carmen Diaz venceu em 1989, 1990 e 1992. O Brasil chegou em primeiro lugar com Carmem Oliveira (1995), Roseli Machado (1996), Maria Zeferina Baldaia (2001), Marizete Rezende (2002) e Lucélia Peres (2006).
A 89ª edição do megaevento paulistano terá início às 8h40. A corrida noturna ocorreu de 1925 a 1988. Depois, veio o período em que a prova era disputada no período da tarde. A largada ocorre nas primeiras horas do dia 31 desde o ano passado.
(www. estadao. com.br)
Pode-se afirmar que a palavra "década", em destaque no início do texto, é acentuada porque: