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Q770095 Português
Medicina Integrativa e o poder de cura que vem de dentro
Tratar mente, corpo e espírito – o indivíduo em sua totalidade – pode ser mais eficaz que o consumo exagerado de remédios
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Hoje em dia, cada vez mais pessoas se conscientizam da complexidade do corpo humano, e de como a enfermidade nunca se manifesta somente no físico ou apenas na mente. O câncer é um exemplo de que o corpo se fragiliza, após um grande período de sofrimentos, conflitos e frustrações, que transbordam até ferirem o organismo. O inverso também é possível. Males como a depressão e a ansiedade podem culminar em sinais palpáveis como doenças de pele, enxaquecas, úlceras etc. Não é mera coincidência justamente o câncer e a depressão serem conhecidos como as “doenças do século”. No cenário atual, a saúde se tornou tão caótica quanto a vida contemporânea.
Hipócrates, pai da medicina, já dizia bem antes de Cristo que o conhecimento do corpo é impossível sem o conhecimento do homem como um todo. E é seguindo esta ideia que a Medicina Integrativa está disposta a abalar as estruturas ortodoxas.
Criada em universidades americanas em meados de 1970, a Medicina Integrativa convida instituições de pesquisas, hospitais, unidades de saúde e consultórios a mudarem o paradigma do tratamento médico. A doença não é mais o foco de estudo, mas o indivíduo em sua totalidade – mente, corpo e espírito. O paciente passa a ser visto como o principal responsável por sua melhora e é conduzido a entender que a cura vem de dentro para fora, e não o contrário. Os remédios, tratamentos e cirurgias são encarados como agentes catalisadores do processo de recuperação do organismo, e não mais os grandes protagonistas da cura.
Para os convencionais, é importante destacar que a Medicina Integrativa não vem para substituir a Medicina Convencional, mas para criar novas possibilidades de tratamento, tanto para quem está sofrendo com uma doença quanto para quem tenta mantê-la à distância. Uma vez que a Medicina Convencional está vinculada aos interesses do mercado, não é lucrativo que sejam oferecidas todas as respostas para os problemas do ser humano. Afinal, a saúde intacta faz com que as pessoas deixem de comprar medicamentos.
Mas, como o capitalismo e a busca incessante pelo poder ainda falam mais alto, cabe a cada um de nós deixar o ceticismo e os preconceitos de lado, e adotar o caminho da consciência, do autoconhecimento, do bem-estar e felicidade. O destino dessa caminhada é, com certeza, transformador.
[...]
COLOMBINO, Mariana. Medicina integrativa e o poder de cura que vem de dentro. Ponto eletrônico. Disponível em: . Acesso em: 7 dez. 2016 (fragmento adaptado).
Entre as passagens a seguir, assinale a que melhor corrobora o título do texto.
Alternativas

Comentários

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Gabarito B, reforça a idéia de que a medicina interativa busca uma cura que vem de dentro do paciente, não pelo uso de medicamentos que servem mais para atender os anseios do mercado.

Questão muito subjetiva, na minha opinião a letra C, responde melhor a questão.

Também concordo que a C represente melhor o título.

 

O poder da cura que vem de dentro é justamente a mudança de paradigma.

Medicina Integrativa e o poder de cura que vem de dentro

Tratar mente, corpo e espírito – o indivíduo em sua totalidade – pode ser mais eficaz que o consumo exagerado de remédios

 

Análise das duas alternativas mais polêmicas:

b) “Os remédios, tratamentos (a medicina integrativa também é tratamento) e cirurgias (nada fala de cirurgia) são encarados como agentes catalisadores do processo de recuperação do organismo, e não mais os grandes protagonistas da cura {não diz que a medicina convencional perdeu o protagonismo, mas apenas que o uso exagerado de medicamentos não é o ideal. A medicina convencional trata tanto do corpo (e.g.: clínico geral) quanto da mente (e.g.: psiquiatra) quanto do espírito (e.g.: psicólogo)}.

 

 

c) “Criada em universidades americanas em meados de 1970, a Medicina Integrativa convida instituições de pesquisas, hospitais, unidades de saúde e consultórios (todos os termos anteriores possuem a mesma carga semântica de medicina) a mudarem o paradigma do tratamento médico (correto; deixar de utilizar unicamente o tratamento convencional para utilizar a medicina integrativa por apresentar-se mais eficaz).”

 

Gabarito "B", mas....

Eu resolvi assim:

Título: "Medicina Integrativa e o poder de cura que vem de dentro"

Título tem dois componentes: Medicina integrativa + "Cura interna"

Trecho que mais corrobora o título (e não necessariamente o texto como um todo), deve incluir os dois componentes do título.

d) Fala sobre doença, não sobre medicina integrativa (faltam medicina integrativa e cura interna).

c) Fala sobre medicina integrativa (falta cura interna).

a) Fala sobre medicina tradicional, medicina integrativa e doença (falta cura interna).

b) Fala sobre nova visão a respeito de tratamentos tradicionais (visão da medicina integrativa) e fala sobre a questão do protagonismo da cura (cura interna).

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