Releia o trecho a seguir. “[...] um problema neurológico qu...

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Q770108 Português
A síndrome das pernas inquietas
A cena é conhecida: a pessoa está se preparando para deitar, depois de um longo dia, e, neste exato momento de descanso, as pernas começam a doer, e há uma intensa vontade de balançar os membros inferiores. Trata-se da síndrome das pernas inquietas, a SPI, um problema neurológico que acomete de 5 a 10% da população, mas é pouco reconhecido.
A denominação “pernas inquietas” se refere ao fato de o indivíduo ter que movimentar as pernas para aliviar os sintomas desconfortáveis, como dor, formigamento e ardor nas pernas, do joelho para baixo, especialmente no final do dia, e que pode piorar em períodos de repouso prolongado.
Outra pista para o diagnóstico de síndrome das pernas inquietas são os movimentos periódicos dos membros, que ocorrem à noite durante o sono, e são involuntários. É bastante percebido no dia seguinte, quando se nota o excesso de bagunça nos lençóis.
Em relação a fatores que podem agravar a síndrome, destaca-se o consumo abusivo de cafeína, um dos vilões de quem sofre desta síndrome. Por outro lado, movimentar-se (caminhar ou correr) e fazer massagem nas pernas são dicas boas para aliviar estes sintomas, e muitos dos que sofrem da síndrome das pernas inquietas, nesta hora, podem contar com os parceiros de cama para auxiliar com massagens ou outras técnicas de relaxamento.
Ainda não há formas de prevenção para a síndrome das pernas inquietas, até porque uma parte grande dos casos é hereditária. A boa notícia é que há algumas medicações que podem amenizar bastante os sintomas, como remédios das seguintes classes: agonistas dopaminérgicos, anticonvulsivante e benzodiazepínico. Como sempre, o ideal é buscar orientação de um médico familiarizado com este problema, que irá sugerir a melhor opção de tratamento ao paciente, após confirmar o diagnóstico.
FELÍCIO, André. A síndrome das pernas inquietas. Blog da Saúde. Disponível em: . Acesso em: 6 jan. 2017 (Adaptação).
Releia o trecho a seguir. “[...] um problema neurológico que acomete de 5 a 10% da população, mas é pouco reconhecido.” Conservando seu sentido original, esse trecho não pode ser rescrito da seguinte forma:
Alternativas

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A alternativa correta é a A. Agora vamos entender o porquê e analisar as demais alternativas.

Para resolver essa questão, é necessário compreender o uso adequado das conjunções coordenativas. No trecho original, a conjunção “mas” é uma conjunção adversativa, que indica uma oposição ou contraste entre duas ideias.

Alternativa A: “logo”

Substituir “mas” por “logo” altera o sentido da frase. A conjunção “logo” é conclusiva, indicando consequência. O trecho original expressa uma adversidade (o problema é comum, mas é pouco reconhecido), e não uma consequência. Por isso, esta alternativa não é correta.

Alternativa B: “porém”

A conjunção “porém” é adversativa, assim como “mas”. Ambas indicam oposição ou contraste. Portanto, a substituição não altera o sentido original da frase, mantendo a ideia de adversidade. Esta alternativa é correta, mas não é a resposta que a questão pede para identificar.

Alternativa C: “contudo”

Assim como “porém”, a conjunção “contudo” também é adversativa. Ela preserva o sentido original da frase ao expressar uma oposição. Portanto, esta alternativa também é correta, mas não é a resposta que devemos identificar.

Alternativa D: “todavia”

A conjunção “todavia” é adversativa, assim como “mas”, “porém” e “contudo”. Ela mantém o sentido de oposição no trecho, não alterando o significado. Assim, esta alternativa também está correta no sentido de manter a ideia original.

Conclusão:

A única alternativa que não preserva o sentido original, trocando a ideia de adversidade por uma de consequência, é a Alternativa A. Ela utiliza a conjunção “logo”, que é conclusiva, e por isso está incorreta na reescritura do trecho solicitado.

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Comentários

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Gabarito A, a única com valor conclusiva.

Gabarito: letra A

Conclusivas

Exprimem conclusão ou consequência referentes à  oração anterior. As conjunções típicas são: logo, portanto pois (posposto ao verbo). Usa-se ainda: então, assim, por isso, por conseguinte, de modo que, em vista disso, etc. Introduzem as orações coordenadas sindéticas conclusivas.

Exemplos:

Não tenho dinheiro, portanto não posso pagar.
A situação econômica é delicada; devemos, pois, agir cuidadosamente.
O time venceu, por isso está classificado.
Aquela substância é toxica, logo deve ser manuseada cautelosamente.

Bons estudos!

Adversativasligam duas orações ou palavras, expressando ideia de contraste ou compensação.

São elas: mas, porém, contudo, todavia, entretanto, no entanto, não obstante.

 

Conclusivas: ligam a oração anterior a uma oração que expressa ideia de conclusão ou consequência.

São elas: logo, pois (depois do verbo), portanto, por conseguinte, por isso, assim.

Adversativa: expressa oposição, contradição, adversidade. Exemplos: mas, porém, contudo, todavia, entretanto.


Conclusiva: expressa ideia de conclusão. Exemplos: portanto, então, logo, assim.


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