Ao receber um pedido de consulta espera-se que o interconsu...
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Alternativa correta: B
A questão aborda a sequência adequada de etapas que um interconsultor deve seguir ao receber um pedido de consulta. O interconsultor é um profissional que trabalha em interface com diferentes áreas da saúde para fornecer uma avaliação e intervenção psicossocial. As etapas mencionadas são fundamentais para garantir um atendimento de qualidade, integrado e que considere todas as dimensões do cuidado.
1. Coleta de informações: A primeira etapa consiste em reunir dados de diferentes fontes, como médico, paciente, enfermagem, familiares e outros informantes. Essa coleta abrangente é crucial para formar uma visão completa da situação.
2. Elaboração de diagnósticos situacionais: Após reunir as informações, o interconsultor deve analisar esses dados para elaborar diagnósticos que possam orientar o tratamento e as intervenções necessárias.
3. Devolução e assessoramento: Esta etapa envolve comunicar os diagnósticos e o plano de ação aos envolvidos, oferecendo suporte e orientação para a implementação das recomendações.
4. Acompanhamento diário da evolução da situação: Finalmente, é essencial monitorar continuamente o progresso do paciente e as condições situacionais, realizando ajustes no plano de ação conforme necessário.
Agora, vamos justificar a alternativa correta (B) e explicar por que as demais estão incorretas:
Alternativa A: Inicia com a elaboração de diagnósticos situacionais, mas esta etapa deve ocorrer após a coleta de informações. Portanto, está incorreta.
Alternativa B: Esta alternativa está correta. Ela segue a sequência lógica e adequada dos procedimentos: primeiro a coleta de informações, seguida pela elaboração de diagnósticos, devolução e assessoramento, e finalmente o acompanhamento diário da evolução.
Alternativa C: Propõe o acompanhamento diário antes da coleta de informações e da elaboração de diagnósticos, o que não é adequado. A ordem dos passos está incorreta.
Alternativa D: Começa com a devolução e assessoramento, que deveria ser uma das últimas etapas. Além disso, sugere a coleta de informações por último, o que não faz sentido na prática.
Alternativa E: Coloca o acompanhamento diário antes da coleta de informações e da elaboração de diagnósticos, o que está fora de ordem. Deve-se primeiro coletar informações para depois acompanhar a evolução.
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No Brasil, os hospitais gerais passaram a contar com enfermarias psiquiátricas na década de 50, mas sua real valorização só foi possível a partir da reforma psiquiátrica que, através da Lei n° 10216 de 06 de abril de 2001, recomenda a criação de unidades psiquiátricas em hospitais gerais, fazendo com que a relação já existente entre a psiquiatria e outras especialidades médicas se tornasse norma. Com a entrada da psiquiatria nos hospitais gerais foi possível constituir um novo campo de atuação, a interconsulta, que começou a ter destaque na década de 80 (Schmitt & Gomes, 2005).
Schmitt e Gomes (2005) consideram a interconsulta uma atividade interprofissional e interdisciplinar. De acordo com os autores, a interconsulta pode ser definida como a presença de um médico psiquiatra em uma unidade ou serviço médico geral atendendo à solicitação de um médico de outra especialidade. Os objetivos desta forma de atuação seriam (Schmitt & Gomes, 2005, p.72):
- Atuar na interface com a Medicina em geral (difundir o conhecimento psiquiátrico entre outras áreas da Medicina, auxiliar e instrumentalizar o médico não psiquiatra a reconhecer e tratar situações de natureza psiquiátrica);
- Auxiliar na assistência ao paciente de hospital geral, ajudando no diagnóstico e no tratamento de pacientes com comorbidade entre doença clínica e doença psiquiátrica;
- Colaborar na abordagem psicossocial do paciente;
- Auxiliar na tarefa de ensino e pesquisa.
Uma definição também ampla do conceito de interconsulta que compreende não só a assistência ao paciente e à equipe, mas também inclui a pesquisa e o ensino que beneficiem estes e também a instituição de saúde, é verificada por Scherer, Scherer e Labate (2002), Smaira, Kerr-Corrêa e Contel (2003) e Craig e Pham (2006).
Zavaschi, Lima e Palma (2000) definem a interconsulta como as ações desempenhadas pelos profissionais de saúde mental junto a outros profissionais no hospital geral. Os autores dão ênfase ao emprego genérico do termo interconsulta psiquiátrica em lugar de consultation-liason psychiatry. Desmembram tal termo de forma a dar-lhe seus significados originais. A consultoria (consultation) diz respeito à atuação do interconsultor na avaliação do paciente e na formação de hipóteses e de recomendações oferecidas às equipes solicitantes. Já no trabalho de ligação (liason) o interconsultor atua de forma mais direta no atendimento ao paciente, ainda como membro da equipe.
2. elaboração de diagnósticos situacionais;
3. devolução e assessoramento;
4. acompanhamento diário da evolução da situação.
GAB. B
Na prática profissional, ao receber um pedido de consulta, o interconsultor habitualmente tem que percorrer um caminho cujas etapas são:
- Coleta de informações com o médico, paciente, enfermagem, familiares e outros informantes;
- Elaboração de diagnósticos situacionais;
- Devolução e assessoramento;
- Acompanhamento diário da evolução da situação
Fonte: https://books.google.com.br/books?id=PbzbEvTN1BoC&...,+paciente,+enfermagem,+familiares&source=bl&ots=27igO77SMt&sig=cvgwAdblHPBdUrVO9lU8Ufxx3bk&hl=pt-BR&sa=X&ei=clzNVO3qBYyngwSigYOwDw&ved=0CEUQ6AEwBw#v=onepage&q=coleta%20de%20informa%C3%A7%C3%B5es%20com%20o%20m%C3%A9dico%2C%20paciente%2C%20enfermagem%2C%20familiares&f=false
Segundo Rossi (2008), a interconsulta psicológica tem como objetivos auxiliar profissionais de outras áreas no diagnóstico e tratamento de pacientes com problemas psiquiátricos ou psicossociais (situações emocionais emergentes) e intermediar a rela- ção entre os envolvidos na situação (equipe de saúde, pacientes e familiares), facilitando a comunicação, a cooperação e a elaboração de conflitos.
Nogueira-Martins (1995) descreve assim os passos da interconsulta psicológica: 1. coleta de informações com médicos, enfermeiros, paciente, familiares e outros; 2. elabora- ção de diagnósticos situacionais; 3. devolução e assessoramento; e 4. acompanhamento diário da evolução da situação. Considerando as reais necessidades dos pacientes, incluindo atenção ao contexto em que estão inseridos e a relação com a equipe que o atende, é importante que o psicólogo interconsultor possa, inicialmente, realizar uma análise funcional do ambiente e das demandas impostas por paciente e equipe (Gorayeb, 2001)
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