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Q781242 Odontologia
A pseudocolinesterase atípica ocorre em aproximadamente 1 a cada 2.820 indivíduos, ou 6% a 7% dos pacientes em uma população. Os pacientes com história familiar desse distúrbio podem ser incapazes de biotransformar os anestésicos do grupo éster na velocidade usual e, subsequentemente, níveis maiores desse medicamento podem se desenvolver em seu sangue. A pseudolinesterase atípica representa uma contraindicação à administração dos anestésicos locais do grupo éster. Sendo assim, o cirurgião-dentista que precisa anestesiar esse paciente deve utilizar preferencialmente o seguinte agente:
Alternativas

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Alternativa Correta: A - Lidocaína

A questão aborda a condição genética conhecida como pseudocolinesterase atípica, que afeta a capacidade de biotransformar anestésicos locais do grupo éster. Esses pacientes, devido à deficiência na enzima responsável pela metabolização dos anestésicos tipo éster, podem apresentar níveis elevados das drogas no sangue, o que representa um risco de toxicidade.

Para esses indivíduos, os anestésicos do grupo amida são os mais indicados, pois são metabolizados no fígado e não dependem da pseudocolinesterase para sua degradação. É por isso que a lidocaína, um anestésico local do grupo amida, é a escolha correta para anestesiar pacientes com essa condição.

Justificativas das alternativas:

  • A - Lidocaína: Correta. É um anestésico do grupo amida, seguro para pacientes com pseudocolinesterase atípica, pois não depende da enzima para ser metabolizado.
  • B - Procaína: Incorreta. Faz parte do grupo éster e é metabolizada pela pseudocolinesterase, o que é inadequado para esses pacientes.
  • C - Articaína: Incorreta. Embora seja um anestésico do grupo amida, também possui uma estrutura éster, podendo ser parcialmente metabolizada pela pseudocolinesterase. Portanto, não é a escolha mais segura.
  • D - Tetracaína: Incorreta. Outro anestésico do grupo éster, contraindicado para pacientes com pseudocolinesterase atípica.
  • E - Cloroprocaína: Incorreta. Também é um anestésico do grupo éster, inadequado para indivíduos com deficiência na enzima pseudocolinesterase.

É importante que cirurgiões-dentistas e profissionais de saúde estejam cientes das características de cada anestésico local para garantir a segurança do paciente, especialmente aqueles com condições genéticas ou metabólicas particulares.

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Comentários

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a articaína mesmo pertencente ao grupo das amidas tem metabolização hibrida, tanto no fígado como no plasma, por isso náo é a opção de escolha para este caso

A articaína é classificada como amida; todavia, possui características tanto de amida como de éster.(Malamed)

No caso o paciente não consegue metabolizar anestésicos com formulação "Éster". A articaína tem composição Amida e Éster, ou seja, é contra indicada! o único anestésico Amida 100% é a lidocaína! questão fácil.

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