Os solventes não aquosos utilizados no preparo de formas ...
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O tema central desta questão é o uso de solventes não aquosos na preparação de formas farmacêuticas para uso parenteral. Para resolver esta questão, é necessário compreender o que são solventes não aquosos e quais são comumente utilizados em preparações farmacêuticas que serão administradas por vias que não envolvem o trato gastrointestinal, como injeções.
Alternativa correta: B - propilenoglicol e óleo de milho.
Os solventes não aquosos são aqueles que não utilizam água como meio. No contexto de formas farmacêuticas parenterais, é essencial que esses solventes sejam seguros e compatíveis com o corpo humano. O propilenoglicol é amplamente utilizado em formulações injetáveis devido à sua capacidade de dissolver uma ampla gama de substâncias medicinais, além de ser seguro e bem tolerado. O óleo de milho é outro solvente não aquoso que é utilizado, especialmente em formulações lipofílicas, pois é biocompatível e não irritante.
Análise das alternativas incorretas:
- A - óleo mineral e glicerina: O óleo mineral não é comumente usado em formulações parenterais devido ao seu potencial de causar reações adversas quando injetado. A glicerina, embora possa ser usada em algumas preparações, geralmente não é a escolha principal para injeções.
- C - miristato de isopropila e oleato de sódio: O miristato de isopropila é mais comumente utilizado em formulações tópicas, não parenterais. O oleato de sódio é um sal de ácidos graxos e não é apropriado para uso como solvente em preparações injetáveis.
- D - etanol e dimetilformamida: Embora o etanol possa ser utilizado em algumas formulações, ele deve ser usado com cuidado devido ao potencial de irritação. A dimetilformamida é tóxica e não é segura para uso em formulações parenterais.
- E - silicone e polietilenoglicol: O silicone é usado principalmente como lubrificante em seringas e não como solvente. O polietilenoglicol pode ser usado em algumas formulações, mas não é tão comum quanto propilenoglicol e óleos vegetais.
Ao analisar cada solvente, é importante considerar não apenas sua capacidade de dissolver medicamentos, mas também sua segurança e compatibilidade com o organismo para evitar efeitos adversos.
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Dentre os solventes não aquosos empregados em produtos parenterais estão: óleos vegetais fixos, glicerina, polietilenoglicois, propilenoglicol, etanol e vários outros utilizados com menos frequência, como: oleato de etila, miristato de isopropila e dimetilacetamida. Esses e outros veículos não aquosos podem ser usados desde que sejam seguros nas quantidades administradas e não interfiram na eficácia da preparação, nas respostas às análises e aos testes necessários.
ANSEL, Formas Farmacêuticas e Sistemas de Liberação de Fármacos - Cap. 15/ Pag. 443.
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