Sobre prolapso retal que é a protrusão do reto através do â...
( ) Os principais clínicos desse quadro são: reto prolapsado, com exposição da mucosa, além de contrações abdominais constantes. ( ) O tratamento não cirúrgico é baseado na correção do prolapso retal, o qual dependerá da viabilidade do tecido exposto e do tamanho do prolapso. Um pequeno prolapso de aparência viável (sem úlceras, nem áreas de necrose) pode ser reduzido manualmente. A aplicação tópica de uma solução hipersaturada de açúcar por 20 a 30 minutos e a lubrificação do tecido irão auxiliar na diminuição do edema e facilitarão a redução do prolapso. ( ) Quando um prolapso não pode ser reduzido manualmente ou quando a viabilidade intestinal da porção prolapsada encontra-se comprometida, a ressecção total e a anastomose estão indicadas. Este procedimento é realizado sob anestesia geral para pequenos animais ou sob tranquilização e analgesia epidural para os grandes animais. ( ) Quando o prolapso retal é recidivante e o tecido retal encontra-se ainda viável, uma celiotomia é realizada, e o prolapso é manualmente reduzido com uma cuidadosa tração no cólon. Uma colopexia (cólon descendente) é realizada na parede abdominal, após a redução do prolapso, para evitar recorrência (categute 2.0 ou 3.0, pontos isolados simples). ( ) No pós-operatório é indicada a administração de pomadas anestésicas retalmente para evitar tenesmo.
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A alternativa correta é a A - V – V – V – V – V. Vamos entender o porquê disso, analisando cada afirmativa:
(Primeira afirmativa) Os sintomas clínicos do prolapso retal incluem um reto prolapsado, com exposição da mucosa, e contrações abdominais constantes. Isso está correto. O prolapso retal geralmente se apresenta como uma massa cilíndrica que protrui através do ânus, e os sintomas associados, como contrações abdominais e desconforto, são comuns.
(Segunda afirmativa) O tratamento não cirúrgico pode realmente ser baseado na viabilidade do tecido exposto e no tamanho do prolapso. A aplicação de uma solução hipersaturada de açúcar auxilia na redução do edema e facilita a redução do prolapso. Isso é correto, pois a solução hipersaturada de açúcar atua osmoticamente, ajudando a reduzir o inchaço e facilitando a manipulação.
(Terceira afirmativa) Quando o prolapso não pode ser reduzido manualmente ou a viabilidade do tecido está comprometida, a ressecção e anastomose são indicadas. A utilização de anestesia geral em pequenos animais e analgesia epidural em grandes animais são práticas comuns e corretas.
(Quarta afirmativa) No caso de prolapso retal recidivante com tecido viável, a celiotomia e colopexia são procedimentos indicados para evitar recorrência. Isso está correto. A colopexia, que fixa o cólon à parede abdominal, é uma técnica cirúrgica bem estabelecida para prevenir a repetição do prolapso.
(Quinta afirmativa) A utilização de pomadas anestésicas no pós-operatório para evitar tenesmo está correta. Tenesmo e desconforto são comuns após correções cirúrgicas, e pomadas anestésicas podem ajudar a aliviar esses sintomas.
Cada uma dessas afirmativas representa um conhecimento importante sobre o diagnóstico e tratamento do prolapso retal em animais, uma condição que pode ser desafiadora e requer uma abordagem cuidadosa e bem fundamentada.
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Quando o prolapso retal é recidivante e o tecido retal encontra-se ainda viável, uma celiotomia é realizada, e o prolapso é manualmente reduzido com uma cuidadosa tração no cólon. Uma colopexia (cólon descendente) é realizada na parede abdominal, após a redução do prolapso, para evitar recorrência (categute 2.0 ou 3.0, pontos isolados simples).
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