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a) confissões de um senhor que já está velho. O próprio narrador revela, no último parágrafo do texto, que o que escreveu é uma confissão: "a gente é velho quando perde a vergonha e se desnuda fazendo as confissões que acabei de fazer..."
Não se trata de "indagações sobre a velhice", pois o narrador não indaga, isto é, não busca por respostas em relação a algo, mas simplesmente expõe o que pensa, "desnuda-se" ao público.
Indagar é perguntar, ele não está perguntando.
A - confissões de um senhor que já está velho.
O texto, escrito em tom pessoal e reflexivo por Rubem Alves, apresenta experiências e percepções que evidenciam os sinais da velhice. O autor compartilha, em tom de desabafo e humor, as mudanças que vivencia, como dependência de corrimãos, medo de quedas e os gestos de bondade alheia que revelam sua idade. Isso configura o texto como um conjunto de confissões sobre o envelhecimento, e não como críticas, dicas práticas ou questionamentos filosóficos sobre a velhice.
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