Considere os argumentos lógicos I, II e III a seguir: I. Se...
I. Se caminho pela manhã, então não faço dieta. Se não corro, jogo vôlei. Faço dieta. Logo, jogo vôlei.
II. Se gosto de álgebra, entendo o teorema. Eu gosto de álgebra ou vou viajar. Se não entendo o teorema, então vou viajar.
III. Se o funcionário contratado é experiente, não é incompetente. O funcionário contratado comete muitos erros. Um indivíduo competente não comete muitos erros. Logo, o funcionário contratado não é experiente.
É CORRETO afirmar que
GABARITO: D
Usei o método da conclusão falsa para resolver.
Conclusão falsa e premissas verdadeiras => argumento inválido.
Conclusão falsa e pelo menos uma das premissas falsa => argumento válido.
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I. Se caminho pela manhã(F), então não faço dieta(F). VERDADEIRA
Se não corro(F), jogo vôlei(F). VERDADEIRA
Faço dieta(V). VERDADEIRA
Logo, jogo vôlei(F). FALSA
Argumento inválido, pois mesmo deixando a conclusão falsa, consegui deixar todas premissas verdadeiras.
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II. Se gosto de álgebra(V), entendo o teorema(F). FALSA
Eu gosto de álgebra(V) ou vou viajar(F). VERDADEIRA
Se não entendo o teorema(V), então vou viajar(F). FALSA
Argumento válido, pois ao deixar a conclusão falsa, uma das premissas ficou falsa, então significa que a conclusão é verdadeira e o argumento é válido.
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III. Se o funcionário contratado é experiente(V), não é incompetente(V). VERDADEIRA
O funcionário contratado comete muitos erros(V). VERDADEIRA
Um indivíduo competente não comete muitos erros(V). VERDADEIRA
Logo, o funcionário contratado não é experiente.(F) FALSA
Argumento inválido, pois mesmo deixando a conclusão falsa, consegui deixar todas as premissas verdadeiras.
Portanto, o único argumento válido é o II.
I) Se caminho pela manhã, então não faço dieta. Se não corro, jogo vôlei. Faço dieta. Logo, jogo vôlei.
"Faço dieta" = V
Se caminho pela manhã, então não faço dieta.
----------V----------+----------F---------- = F
Se não corro, jogo vôlei.
Obs: a conclusão "jogo vôlei" não necessariamente segue como "verdade".
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II) Se gosto de álgebra, entendo o teorema. Eu gosto de álgebra ou vou viajar. Se não entendo o teorema, então vou viajar.
Álgebra = Conjunto Menor
Teorema = Conjunto Maior
Invalidando Teorema (conjunto maior), invalida necessariamente Álgebra (conjunto menor), pois não há como existir o conjunto menor se o maior não existir.
Logo,
Se ele não entende o teorema, realmente ele vai viajar.
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III) Se o funcionário contratado é experiente, não é incompetente.
O funcionário contratado comete muitos erros.
Um indivíduo competente não comete muitos erros.
Logo, o funcionário contratado não é experiente.
Validando:
O funcionário contratado não é experiente = FALSO
Se o funcionário contratado é experiente, não é incompetente.
-------------------V--------------------+--------?----------
"Não é incompetente" precisa ser VERDADE, para que a proposição conjuntiva seja VERDADE também.
O funcionário contratado comete muitos erros. (V)
Um indivíduo competente não comete muitos erros. (V)
As 3 proposições são VERDADES, e a conclusão, FALSA.
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Somente a II está correta.
está é uma questão daquelas que tira muito tempo do candidato, pois deve-se fazer uma por vez.
Não entendi a III
Assertiva D
II. Se gosto de álgebra, entendo o teorema. Eu gosto de álgebra ou vou viajar. Se não entendo o teorema, então vou viajar.
Procura Por " Ou" Basta 1 Verdade
Questão anulável.
No item II sequer temos um argumento, pois não há conectivo conclusivo algum. Se considerarmos que a terceira proposição composta é a conclusão, temos um argumento válido. No entanto, do modo como foi redigida, a questão deveria ter sido anulada.
EM MINHA ANÁLISE O III É UM ARGUMENTO VÁLIDO
Discordo do gabarito. A III é um argumento válido.
a) Se o funcionário contratado é experiente, não é incompetente.
b) O funcionário contratado comete muitos erros.
c) Um indivíduo competente não comete muitos erros.
Logo, o funcionário contratado não é experiente.
A premissa "C" pode ser reescrita da forma "se o indivíduo é competente, não comete muitos erros".
Tendo a premissa "B" como verdadeira, conclui-se que, para a premissa C ser verdadeira, o indivíduo não é competente (ou seja, é incompetente). Para que a premissa A permaneça como verdadeira, conclui-se que o funcionário não é experiente, que é a afirmação da conclusão. Logo, o argumento é válido.
Não conseguindo valorar, o argumento acaba sendo inválido.