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Q1184413
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Clima, conflitos e doenças levam fome e pobreza à África
Condições de clima adversas, fome, conflitos e doenças fazem da África a região mais pobre do planeta, apesar do petróleo, matérias-primas e bons níveis de crescimento atuais. Considerado o berço da civilização, o continente africano convive com um clima hostil, visível em secas prolongadas em alguns países e chuvas em excesso em outros, tornando muitas zonas do continente dependentes de ajuda externa. Cheias, secas, erosão do solo, falta de meios e de técnicas (três quartos das terras são cultivadas sem fertilizantes e sementes melhoradas), mas também instabilidade política e conflitos (e a consequente fuga da população) levam às constantes crises humanitárias, ainda que todos os relatórios internacionais indiquem hoje um aceleramento da economia africana. A Aids é a doença que mais causa mortes na África, onde, segundo dados divulgados pela ONU em 20 de novembro, só este ano foram registrados cerca de 1,7 milhão de novos casos. Em 2005, a Aids matou 2 milhões na África Subsaariana, enquanto 24,5 milhões pessoas – entre elas, 2 milhões de crianças – vivem com a doença, que já deixou 12 milhões de órfãos. Alarmantes são também os números sobre a malária. A infecção que mata mais de 1 milhão de pessoas por ano, deixa 80% de suas vítimas na África Subsaariana, segundo a Unicef, que especifica que 18% das mortes na África são de crianças até 5 anos. Na África, a capacidade de armazenamento de água é cem vezes inferior ao conseguido na Europa e na América, o que fragiliza os países em termos de desenvolvimento social e econômico e diante de catástrofes meteorológicas. Segundo a OMS e a Unicef, todos os dias morrem 4.500 crianças no mundo devido à falta de acesso a água potável e à ausência de saneamento básico, que causam diarreias e doenças infecciosas. A escassez de alimentos e falta de água são também agravadas pela instabilidade política em vários países do continente (que registra o maior número de conflitos no mundo). As guerras levam à fuga das populações rurais, deixando um grande número de refugiados e causando o abandono de investimentos que seriam necessários. (Disponível em: http://noticias.uol.com.br/ultnot/lusa/2007/12/06/ult611u75913.jhtm. Adaptado.)
Em “... – entre elas,2 milhões de crianças – vivem com a doença, que já deixou 12 milhões de órfãos.”, a palavra destacada, de acordo com as informações do texto, se refere a
Condições de clima adversas, fome, conflitos e doenças fazem da África a região mais pobre do planeta, apesar do petróleo, matérias-primas e bons níveis de crescimento atuais. Considerado o berço da civilização, o continente africano convive com um clima hostil, visível em secas prolongadas em alguns países e chuvas em excesso em outros, tornando muitas zonas do continente dependentes de ajuda externa. Cheias, secas, erosão do solo, falta de meios e de técnicas (três quartos das terras são cultivadas sem fertilizantes e sementes melhoradas), mas também instabilidade política e conflitos (e a consequente fuga da população) levam às constantes crises humanitárias, ainda que todos os relatórios internacionais indiquem hoje um aceleramento da economia africana. A Aids é a doença que mais causa mortes na África, onde, segundo dados divulgados pela ONU em 20 de novembro, só este ano foram registrados cerca de 1,7 milhão de novos casos. Em 2005, a Aids matou 2 milhões na África Subsaariana, enquanto 24,5 milhões pessoas – entre elas, 2 milhões de crianças – vivem com a doença, que já deixou 12 milhões de órfãos. Alarmantes são também os números sobre a malária. A infecção que mata mais de 1 milhão de pessoas por ano, deixa 80% de suas vítimas na África Subsaariana, segundo a Unicef, que especifica que 18% das mortes na África são de crianças até 5 anos. Na África, a capacidade de armazenamento de água é cem vezes inferior ao conseguido na Europa e na América, o que fragiliza os países em termos de desenvolvimento social e econômico e diante de catástrofes meteorológicas. Segundo a OMS e a Unicef, todos os dias morrem 4.500 crianças no mundo devido à falta de acesso a água potável e à ausência de saneamento básico, que causam diarreias e doenças infecciosas. A escassez de alimentos e falta de água são também agravadas pela instabilidade política em vários países do continente (que registra o maior número de conflitos no mundo). As guerras levam à fuga das populações rurais, deixando um grande número de refugiados e causando o abandono de investimentos que seriam necessários. (Disponível em: http://noticias.uol.com.br/ultnot/lusa/2007/12/06/ult611u75913.jhtm. Adaptado.)
Em “... – entre elas,2 milhões de crianças – vivem com a doença, que já deixou 12 milhões de órfãos.”, a palavra destacada, de acordo com as informações do texto, se refere a