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Ano: 2014 Banca: IDECAN Órgão: EBSERH Prova: IDECAN - 2014 - EBSERH - Médico - Cardiologia |
Q1371658 Medicina
O Infarto agudo do miocárdio com supra de ST (IAMST) cursa com oclusão total de uma artéria coronária. São fármacos, geralmente, usados no tratamento do IAMST, EXCETO:
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O Infarto agudo do miocárdio com supra de ST (IAMST) cursa com oclusão total de uma artéria coronária.

A morfina tem a função de reduzir a pré-carga por redução da resistência periférica e do retorno venoso, de modo que o sangue é redistribuído para outras partes do corpo, diminuindo o acúmulo de líquido nos pulmões, além disso a morfina tem a função de reduzir a ansiedade.

morfina reduz a dor,,,morfina não elimina a dor.

IAM = MONA

MORFINA - OXIGÊNIO = NITROGLICERINA = ASPIRINA

conduta básica incial...Um paciente que se apresenta com  na  deve ser avaliado precocemente, de forma ideal, em até 10 minutos. Após a realização do eletrocardiograma, todos os pacientes com IAM com supra de segmento ST devem ser submetidos à conduta terapêutica básica inicial, salve contraindicações a alguma das condutas. A conduta se baseia na sigla MONA: Morfina, Oxigênio, Nitrato e AAS.

A morfina é altamente indicada no paciente com IAM devido ao seu efeito vasodilatador, reduzindo a resistência vascular periférica, pré e pós-carga do ventrículo esquerdo. Além disso, apresenta potente efeito analgésico sobre o SNC, reduzindo a dor e ansiedade do paciente. A dose inicial de morfina deve ser 2 a 4 mg, IV.

A oxigenioterapia deve ser utilizada para aumentar a saturação de oxigênio e assim limitar a lesão miocárdica isquêmica, visto que haverá uma maior oferta para as células miocárdicas, consequentemente reduzindo a intensidade de elevação do segmento ST. Seu fornecimento deverá ocorrer através de cateter nasal, com fluxo de 2 a 4 l/min.. Havendo uma hipoxemia moderada, deve-se utilizar máscara de O2, com fluxo de5 a 10 l/min.

Os nitratos devem ser administrados devido a sua importante ação vasodilatadora, que reduz a dor isquêmica associada à isquemia coronariana e à área de infarto. Inicialmente, a dose utilizada deve ser 5 a 10 (X) g/min, via endovenosa, em bomba de infusão contínua.

, o AAS (Ácido acetilsalisílico) deve ser utilizado para impedir a agregação plaquetária, a reoclusão coronariana e a recorrência de eventos após a terapia fibrinolítica por inibir irreversivelmente a ciclooxigenase e, consequentemente, a produção de tromboxano A2.

Deve-se administrar AAS a todos os pacientes na admissão, pode ser administrado antes da realização do ECG e manter seu uso contínuo indefinidamente. A dose inicial deve ser 200mg via oral e a dose de manutenção deve ser 100mg/dia via oral após almoço.

Estudo recentes identificaram a redução da mortalidade de pacientes com IAM que recebem associado ao MONA, β-bloqueadores, clopidogrel e heparina. adicionando o sufixo BCH à sigla, MONABCH.

O objetivo do uso de β-bloqueadores é causar a redução da frequência cardíaca, buscando manter uma FC de, aproximadamente, 60 bpm. Sua utilização rotineira deve ser feita por via oral, no paciente estável, mantendo-a após a alta hospitalar.

Semelhante ao AAS, o clopidogrel é, também, um antiagregante plaquetário, porém, seu efeito é devido à sua ação antagonista do receptor da adenosina.

Por fim, pela heparina ser um anticoagulante, seu uso é feito visando como meta atingir um tempo de coagulação ativado (TCa) de, pelo menos, 300 seg. Vale ressaltar que, durante o uso da heparina não fracionada, é importante a monitoração da contagem do número de plaquetas, assim como os valores de hemoglobina e o hematócrito.

Oxigenioterapia:

• Congestão pulmonar e/ou saturação de oxigênio abaixo de 94% - I C

Ácido acetilsalicílico - I A

Clopidogrel em associação ao ácido acetilsalicílico - I A

Ticagrelor em associação ao AAS, exceto em pacientes a serem submetidos à fibrinólise - I A

Antitrombínico:

• Enoxaparina como adjuvante ao tratamento fibrinolítico I A

• Heparina não fracionada I B

Analgesia com morfina I C

Nitrato sublingual I C

Betabloqueador: • Betabloqueador oral nas primeiras 24 horas em pacientes de baixo risco de desenvolver choque cardiogênico

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