O Infarto agudo do miocárdio com supra de ST (IAMST) cursa c...
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O tema central da questão é o tratamento do Infarto Agudo do Miocárdio com Supra de ST (IAMST), uma condição cardíaca grave que ocorre devido à oclusão total de uma artéria coronária. Para responder corretamente essa questão, é necessário ter conhecimento sobre os fármacos comumente utilizados no manejo dessa condição.
A alternativa C - Nifedipina é a resposta correta para a pergunta apresentada. A Nifedipina, que é um bloqueador de canal de cálcio, não é recomendada no tratamento do IAMST, pois pode aumentar o risco de complicações, como hipotensão e taquicardia reflexa. Vamos analisar as outras alternativas para entender por que elas são incorretas:
A - Morfina: Utilizada para aliviar a dor intensa associada ao infarto e reduzir a ansiedade, ajudando a diminuir a demanda de oxigênio do coração.
B - Oxigênio: Administrado para garantir que os tecidos recebam oxigênio suficiente, especialmente em casos onde o paciente apresenta hipoxemia.
D - Clopidogrel: Um antiagregante plaquetário que ajuda a prevenir a formação de novos coágulos, sendo uma parte importante no manejo de IAMST.
E - Betabloqueador: Usado para reduzir a frequência cardíaca e a pressão arterial, diminuindo a carga de trabalho do coração e a demanda de oxigênio.
Portanto, as alternativas A, B, D e E são todas fármacos que têm um papel no tratamento do IAMST, enquanto a opção C - Nifedipina, não é indicada neste contexto, justificando sua exclusão nesta questão.
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O Infarto agudo do miocárdio com supra de ST (IAMST) cursa com oclusão total de uma artéria coronária.
A morfina tem a função de reduzir a pré-carga por redução da resistência periférica e do retorno venoso, de modo que o sangue é redistribuído para outras partes do corpo, diminuindo o acúmulo de líquido nos pulmões, além disso a morfina tem a função de reduzir a ansiedade.
morfina reduz a dor,,,morfina não elimina a dor.
IAM = MONA
MORFINA - OXIGÊNIO = NITROGLICERINA = ASPIRINA
conduta básica incial...Um paciente que se apresenta com na deve ser avaliado precocemente, de forma ideal, em até 10 minutos. Após a realização do eletrocardiograma, todos os pacientes com IAM com supra de segmento ST devem ser submetidos à conduta terapêutica básica inicial, salve contraindicações a alguma das condutas. A conduta se baseia na sigla MONA: Morfina, Oxigênio, Nitrato e AAS.
A morfina é altamente indicada no paciente com IAM devido ao seu efeito vasodilatador, reduzindo a resistência vascular periférica, pré e pós-carga do ventrículo esquerdo. Além disso, apresenta potente efeito analgésico sobre o SNC, reduzindo a dor e ansiedade do paciente. A dose inicial de morfina deve ser 2 a 4 mg, IV.
A oxigenioterapia deve ser utilizada para aumentar a saturação de oxigênio e assim limitar a lesão miocárdica isquêmica, visto que haverá uma maior oferta para as células miocárdicas, consequentemente reduzindo a intensidade de elevação do segmento ST. Seu fornecimento deverá ocorrer através de cateter nasal, com fluxo de 2 a 4 l/min.. Havendo uma hipoxemia moderada, deve-se utilizar máscara de O2, com fluxo de5 a 10 l/min.
Os nitratos devem ser administrados devido a sua importante ação vasodilatadora, que reduz a dor isquêmica associada à isquemia coronariana e à área de infarto. Inicialmente, a dose utilizada deve ser 5 a 10 (X) g/min, via endovenosa, em bomba de infusão contínua.
, o AAS (Ácido acetilsalisílico) deve ser utilizado para impedir a agregação plaquetária, a reoclusão coronariana e a recorrência de eventos após a terapia fibrinolítica por inibir irreversivelmente a ciclooxigenase e, consequentemente, a produção de tromboxano A2.
Deve-se administrar AAS a todos os pacientes na admissão, pode ser administrado antes da realização do ECG e manter seu uso contínuo indefinidamente. A dose inicial deve ser 200mg via oral e a dose de manutenção deve ser 100mg/dia via oral após almoço.
Estudo recentes identificaram a redução da mortalidade de pacientes com IAM que recebem associado ao MONA, β-bloqueadores, clopidogrel e heparina. adicionando o sufixo BCH à sigla, MONABCH.
O objetivo do uso de β-bloqueadores é causar a redução da frequência cardíaca, buscando manter uma FC de, aproximadamente, 60 bpm. Sua utilização rotineira deve ser feita por via oral, no paciente estável, mantendo-a após a alta hospitalar.
Semelhante ao AAS, o clopidogrel é, também, um antiagregante plaquetário, porém, seu efeito é devido à sua ação antagonista do receptor da adenosina.
Por fim, pela heparina ser um anticoagulante, seu uso é feito visando como meta atingir um tempo de coagulação ativado (TCa) de, pelo menos, 300 seg. Vale ressaltar que, durante o uso da heparina não fracionada, é importante a monitoração da contagem do número de plaquetas, assim como os valores de hemoglobina e o hematócrito.
Oxigenioterapia:
• Congestão pulmonar e/ou saturação de oxigênio abaixo de 94% - I C
Ácido acetilsalicílico - I A
Clopidogrel em associação ao ácido acetilsalicílico - I A
Ticagrelor em associação ao AAS, exceto em pacientes a serem submetidos à fibrinólise - I A
Antitrombínico:
• Enoxaparina como adjuvante ao tratamento fibrinolítico I A
• Heparina não fracionada I B
Analgesia com morfina I C
Nitrato sublingual I C
Betabloqueador: • Betabloqueador oral nas primeiras 24 horas em pacientes de baixo risco de desenvolver choque cardiogênico
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