O ataque japonês a Pearl Harbor, em 7 de dezembro de 1941, f...

O ataque japonês a Pearl Harbor, ocorrido em 7 de dezembro de 1941, é um marco histórico que influenciou diretamente o curso da Segunda Guerra Mundial. Analisando o contexto deste evento, várias nuances devem ser consideradas para compreender as motivações e as consequências envolvidas.

Entre as alternativas apresentadas, a Alternativa C é a que corretamente identifica os fatores contribuintes para o ataque. É possível destacar três aspectos principais:

• O expansionismo japonês na Ásia, que foi parte de sua campanha de domínio na região.
• A assinatura do Tratado Anti-Comintern, que alinhava o Japão com as forças do Eixo contra a expansão comunista, ampliando as tensões internacionais.
• O Pacto Tripartite, que solidificou a aliança entre Japão, Itália e Alemanha, contribuindo para a escalada do conflito global.

Além disso, as medidas punitivas adotadas pelos Estados Unidos, especificamente o embargo de petróleo e o congelamento de bens japoneses em solo americano, agiram como um catalisador, acelerando a decisão japonesa de realizar um ataque preventivo contra a frota americana estacionada em Pearl Harbor.

Portanto, o ataque não foi motivado pela recuperação de territórios ou por ressentimentos relacionados aos acordos de paz pós-Primeira Guerra Mundial, como sugerido em outras alternativas. Tampouco foi uma manobra para reivindicar o Havaí. O ataque foi, sobretudo, um esforço estratégico para enfraquecer a capacidade de resposta militar americana no Pacífico, permitindo ao Japão uma maior liberdade de ação para expandir seu controle na região.

O ataque a Pearl Harbor é entendido como marco da Guerra no Pacífico e aconteceu em dezembro de 1941. Por causa desse ataque, os americanos declararam guerra contra o Japão e iniciaram a sua luta contra o exército e marinha japoneses. Alguns momentos marcantes da luta travada no Pacífico foram as batalhas de Midway (vista como a virada dos americanos na luta contra os japoneses), Guadalcanal e Tarawa, que aconteceram entre 1942 e 1943.

O expansionismo japonês pela Ásia, pacto tripartite e tratado de comintern, resultaram como resposta dos EUA um embarque de petróleo contra o Japão e um congelamento nos bens japoneses nos territórios estadunidenses.

Em resposta a esse bloqueio americano, o Japão organizou um ataque surpresa contra a frota naval de perl harbour afim de inutilizar a frota naval americana, "pelo menos por alguns meses".

A alternativa correta é:

C. As campanhas de domínio japonês na Ásia, a assinatura do tratado Anti-Comintern e o pacto Tripartite resultaram em um embargo de petróleo liderado pelos Estados Unidos contra o Japão, além do congelamento de bens japoneses em território estadunidense.

Aqui está a explicação para cada alternativa:

• A: O ressentimento japonês após a Primeira Guerra Mundial foi um fator importante, mas a principal questão foi a insatisfação com o Tratado de Versalhes e a falta de reconhecimento das reivindicações territoriais japonesas, não especificamente a falta de "espólios" territoriais.
• B: Os EUA mantiveram uma política de neutralidade formal até 1941, embora fornecessem apoio indireto aos Aliados e impusessem sanções ao Japão. A interferência direta ocorreu principalmente após o ataque a Pearl Harbor.
• C: A assinatura de acordos como o pacto Anti-Comintern e o pacto Tripartite, que uniram Japão, Alemanha e Itália, levou a uma crescente hostilidade com os EUA. O embargo de petróleo imposto pelos EUA e o congelamento de bens foram respostas às ações expansionistas do Japão e foram fatores diretos que levaram ao ataque a Pearl Harbor.
• D: O ataque a Pearl Harbor não foi uma tentativa de recuperar o Havaí, mas sim uma manobra estratégica para neutralizar a frota do Pacífico dos EUA e garantir a liberdade de ação no Pacífico Sul e Sudeste Asiático.
• E: Embora o Japão estivesse envolvido em conflitos na China desde 1937, o ataque a Pearl Harbor foi um esforço para expandir o controle japonês no Pacífico e foi um ataque estratégico para neutralizar a presença militar dos EUA na região, não apenas uma expansão de território.