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Q1963736 Economia
Considerando um consumidor com renda exógena dada por R e x1 e x2 as quantidades por ele consumidas dos bens 1 e 2, respectivamente, cujos preços são dados por p1 e p2, julgue o item a seguir, com base na teoria do consumidor.

Se a função utilidade do consumidor for igual a U (x1, x2) = In x1 + x2, a curva renda-consumo do bem 2 será perfeitamente inelástica.

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Gabarito comentado

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Fala pessoal! Professor Jetro Coutinho na área, para comentar esta questão sobre curva renda-consumo. 

Quando a renda muda e os preços são mantidos, a escolha do consumidor pode ser alterada. A curva renda consumo (CRC) reflete essas possíveis mudanças, ao demonstrar as combinações ótimas de consumo quando a renda varia, mas os preços, não. 

Ou seja, se a renda de um consumidor cair, mas os preços permanecerem os mesmos, a escolha de consumo mudará? É esta pergunta que a CRC procura responder. 

Para responder esta questão não é necessário desenhar a CRC ou mesmo fazer contas a partir da função utilidade fornecida pelo enunciado.

Como estamos diante de bens substitutos, eles são bens que, por definição, competem entre si, o que significa que, dependendo da renda do consumidor, ele escolherá aquele bem do qual extrairá mais utilidade. Se a renda dele não permitir consumir a mesma quantidade de um dos bens, ele deslocará o consumo para o outro bem. Esta é a característica dos bens substitutos. 

Ou seja, o fato de termos bens substitutos envolvidos significa que teremos algum grau de elasticidade no consumo. Assim, não teremos demanda perfeitamente inelástica. 

Gabarito: Errado












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Comentários

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Será Elástica.

A fórmula é de um bem substituto, logo, será elástica.

Gente, cuidado nessa questão. Quando temos a utilidade representada dessa maneira temos uma utilidade quase linear. isso significa que um aumento da quantidade do bem 2 gera aumento de utilidade, mas isso não ocorre com o bem um. Se aumentarmos a quantidade do bem 1, não haverá aumento de utilidade. Então se a questão trocasse o bem 2 pelo 1 no enunciado ela estaria correta, já que o indivíduo não aumentaria o consumo do bem uma vez que a utilidade não seria aumentada. Não se tratam de bens substitutos como mencionado pelo colega.

A resposta do colega Felipe Simão está correta e muito bem pontuada.

A resolução não é complicada, mas dependendo do tempo disponível e da habilidade com derivadas pode ser uma questão que tome muito tempo.

Em outras palavras, a afirmação diz que, havendo uma variação na restrição orçamentária, não há variação do consumo para o bem 2.

Solução: encontrar o Q* para X1 e X2 e avaliar a restrição.

Então, iniciar montando o lagrangiano, dado por:

L = ln X1 + X2 - λ (R - X1p1 - X2p2).

Derivar parcial em relação a X1, X2 e λ.

Como λ = λ, então a relação das duas primeiras derivadas é X1 = p2 / p1.

A restrição é R = X1p1 + X2p2. Substituindo a relação encontrada, temos que:

R = p2 + X2p2.

Ou seja, X2 é dependente da restrição, enquanto X1 não.

Afirmativa incorreta. A cuva perfeitamente inelástica refere-se ao bem 1.

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