Voltar aos 17 anos, enrolar-se feito musgo na pedra e, (1) a...
TEXTO 4
Minha Alma (a paz que eu não quero)
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A minha alma tá armada e apontada
Para cara do sossego!
(Sêgo! Sêgo! Sêgo! Sêgo!)
Pois paz sem voz, paz sem voz
Não é paz, é medo!
(Medo! Medo! Medo! Medo!)
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Às vezes eu falo com a vida,
Às vezes é ela quem diz:
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“Qual a paz que eu não quero conservar,
Prá tentar ser feliz?”
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As grades do condomínio
São pra trazer proteção
Mas também trazem a dúvida
Se é você que tá nessa prisão
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Me abrace e me dê um beijo,
Faça um filho comigo!
Mas não me deixe sentar na poltrona
No dia de domingo, domingo!
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Procurando novas drogas de aluguel
Neste vídeo coagido...
É pela paz que eu não quero seguir admitindo
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É pela paz que eu não quero seguir
É pela paz que eu não quero seguir
É pela paz que eu não quero seguir admitindo
Marcelo Yuka, O Rappa
Voltar aos 17 anos, enrolar-se feito musgo na pedra e, (1) a maneira dos versos de Violeta Parra, ser frágil como um segundo. O cinema escolhe (2) a juventude. E entre os jovens, (3) as mulheres. Não apenas a senhora brasileira Clara, de Aquarius, tem um combate político (4) a realizar a partir de sua acreditada fragilidade. Na Polônia, Argentina ou Chile, fiéis (5) a um espírito de época, as adolescentes aventuram-se por guerras sutis, psicológicas, como se alertassem para o futuro preocupante em que todos pisarão.
Trecho adaptado de MOSTRA DE CINEMA DE SÃO PAULO: ESTRANHOS NO PARAÍSO, publicado em CARTA CAPITAL em outubro de 2016.
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Assinale a alternativa em que figura a sequência correta quanto ao emprego do sinal indicativo da crase.