Antibióticos não promovem a cura do processo infeccioso, mas...

Antibióticos são eficazes no tratamento de doenças crônicas, como no caso de lesões perirradiculares pós-tratamento endodôntico. Nessas situações, o não uso do medicamento pode predispor o predomínio de microrganismos resistentes, além de predispor a infecções secundárias em outras regiões do corpo.

Como a maioria das infecções orais é de lenta progressão, há indicação de coletar material clínico, cultivar os microrganismos e realizar o antibiograma antes da decisão de qual antibiótico prescrever.

Em casos dos abscessos perirradiculares agudos mais exuberantes que evoluíram para celulites (como na angina de Ludwig), a terapia antibiótica constitui o fator mais importante no controle da infecção, sendo a intervenção profissional importante, mas coadjuvante.

Embora a incidência de bacteremia seja baixa durante a execução dos procedimentos endodônticos, pacientes com risco de desenvolver endocardite bacteriana devem receber profilaxia antibiótica, de acordo com o regime proposto pela American Heart Association (AHA).

Um dos principais e mais sérios efeitos colaterais associados ao uso da azitromicina é o desenvolvimento de colite pseudomembranosa, enfermidade essa que pode ser grave, sendo caracterizada por dor abdominal, diarreia amarelo-esverdeada, presença de sangue e muco nas fezes, desidratação e choque.