Paciente, 52 anos, sexo feminino, deu entrada no pronto ate...
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A alternativa E está correta, pois o nitroprussiato de sódio é uma medicação que requer cuidados específicos, um dos quais é a proteção da solução da luz. A luz pode degradar o nitroprussiato, tornando-o menos eficaz e possivelmente tóxico, daí a importância de utilizar um frasco de infusão protegido da luz para garantir a estabilidade da solução.
Vamos entender melhor o raciocínio por trás de cada alternativa:
A - Administração da droga pura em bólus.
Essa alternativa está incorreta. Nitroprussiato de sódio deve ser diluído em solução e administrado por infusão intravenosa contínua. A administração em bólus poderia levar a efeitos adversos graves devido à rápida queda da pressão arterial.
B - Adicionar metoclopramida à solução para prevenção de vômitos.
Incorreta, pois não há indicação de que metoclopramida deva ser adicionada à infusão de nitroprussiato de sódio. Essa associação não é prática comum e não está relacionada à estabilidade ou eficácia do nitroprussiato.
C - Utilização de equipo macrogotas em vazão livre para administração.
Incorreta. Nitroprussiato de sódio deve ser administrado com controle rigoroso da velocidade de infusão, não em vazão livre. Geralmente, utiliza-se uma bomba de infusão para garantir a dosagem correta e evitar oscilações bruscas na pressão arterial.
D - A aferição de pressão arterial deverá ocorrer exclusivamente no início da infusão da droga e após seu término.
Também está incorreta. A pressão arterial deve ser monitorada continuamente durante a administração de nitroprussiato de sódio, devido ao risco de hipotensão severa. O monitoramento contínuo é crucial para ajustar a infusão conforme necessário e evitar complicações.
Portanto, a atenção à proteção da luz é um cuidado essencial para garantir a eficácia e segurança na administração do nitroprussiato de sódio, justificando a escolha da alternativa E.
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Cuidados de Enfermagem no Preparo, Administração e Manutenção do Nitropussiato de Sódio:
A principal precaução no uso de Nipride® é a hipotensão severa e o acúmulo de cianeto ocasionado pelo uso prolongado da medicação.
***
. Nunca realizar infusão do nipride em injeção endovenosa diretamente (“bolus”), devido risco de hipotensão irreversível e choque;
. Utilizar apenas soro glicosado 5% para sua diluição; O frasco do soro bem como a extensão do equipo e do conector deverão ser revestidos com material radiopaco, pois o medicamento é sensível à luz e sua exposição inativa seu efeito;
. A troca da solução contendo nipride deverá ser realizada a cada 6 horas; Sempre utilizar bomba de infusão para sua administração. Nunca administrar Nipride® em infusão gota/gota;
. Manter o paciente com monitoramento da pressão arterial. No início da infusão, programar a verificação da PA de 10-10 minutos, até que tenhamos o ajuste de infusão. Em seguida, poderemos programar a verificação da pressão arterial de 30-30 minutos;
. Para infusões longas de Nipride®, devemos estar atentos e saber reconhecer os sinais de intoxicação por cianeto. A intoxicação por cianeto (nitroprussiato de sódio ou outros cianetos) pode-se manifestar através da acidose metabólica, hiperoxemia venosa (sangue venoso brilhante), falta de ar, confusão mental , parada cárdio-respiratória e morte;
. A hipotensão severa induzida pelo nitroprussiato de sódio deve limitar-se dentro de um período que varia de 1 a 10 minutos após a descontinuidade da infusão.
. Neste período de tempo, o paciente deve ser colocado na posição de Trendelenburg, o que melhora o retorno venoso. Se a hipotensão persistir além desses minutos, após a suspensão da infusão de Nipride®, a causa verdadeira deverá ser procurada e identificada.
Fonte: http://informefarmacologicodohuap.blogspot.com.br/2009/03/cuidados-na-administracao-do.html
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