Os transtornos ansiosos encontram-se entre as doenças psiqu...
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Alternativa Correta: A
A questão trata dos transtornos ansiosos em crianças e adolescentes, que são problemas psiquiátricos comuns nessa faixa etária. A alternativa A é a correta, pois destaca que o principal fator de risco para o desenvolvimento de um transtorno ansioso na infância é ter pais que já sofrem de algum transtorno de ansiedade ou depressão. Este é um conceito amplamente reconhecido na literatura científica, que aponta para a influência genética e ambiental significativa dos pais nas condições emocionais e mentais dos filhos.
Alternativas Incorretas:
B - A alternativa B está incorreta porque exagera a prevalência do transtorno obsessivo-compulsivo (TOC) em crianças e adolescentes, erroneamente afirmando que até 60% são afetados por ele. Na realidade, esta estimativa é muito inflacionada e não reflete os dados epidemiológicos reais. O TOC é muito menos comum do que a afirmativa sugere.
C - A alternativa C está errada ao afirmar que os transtornos ansiosos são independentes das condições associadas ao neurodesenvolvimento e têm contribuição genética insignificante. Pelo contrário, fatores genéticos e de neurodesenvolvimento são muito relevantes no desenvolvimento desses transtornos, e há significativas evidências de sua contribuição genética.
D - A alternativa D é incorreta porque ignora a influência significativa que o desenvolvimento emocional tem sobre a manifestação de medos e preocupações, tanto normais quanto patológicos, em crianças. O desenvolvimento emocional é crucial para entender como esses sintomas se manifestam e evoluem.
E - A alternativa E está equivocada ao sugerir que os métodos diagnósticos e de tratamento de transtornos ansiosos em crianças são semelhantes aos utilizados em adultos. Embora existam algumas semelhanças, as diferenças no desenvolvimento cognitivo e emocional requerem abordagens específicas para o diagnóstico e tratamento na infância.
Em resumo, entender os transtornos ansiosos em crianças e adolescentes envolve reconhecer fatores de risco, como a presença de transtornos nos pais, e considerar as diferenças significativas no desenvolvimento emocional e nas abordagens de tratamento comparadas aos adultos.
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Comentários
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Gabarito A.
"Até 10% das crianças e adolescentes sofrem de algum transtorno ansioso (excluindo-se o transtorno obsessivo-compulsivo ou TOC, que afeta até 2% das crianças e adolescentes. Mais de 50% das crianças ansiosas experimentarão um episódio depressivo como parte de sua síndrome ansiosa.
Excetuando-se o transtorno do estresse pós-traumático (TEPT), onde um fator externo traumático é a causa primária, o principal fator de risco para um transtorno ansioso de início na infância é ter pais com algum transtorno de ansiedade ou depressão. Assim, como a maior parte das doenças psiquiátricas, os transtornos ansiosos são considerados como condições associadas ao neurodesenvolvimento, com significativa contribuição genética.
Fonte: https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0021-75572004000300005#:~:text=Excetuando%2Dse%20o%20transtorno%20do,transtorno%20de%20ansiedade%20ou%20depress%C3%A3o.
Dattebayo. ✌
Alternativa A
Fatores genéticos (em torno de 30%) afetam a vulnerabilidade biológica para TAS.
Fonte: CORDIOLI, GREVET (orgs). Psicoterapias abordagens atuais.. 4 ed. Porto Alegre: Artmed, 2019.
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