A respeito dos estados de mal epilépticos, julgue o item sub...
A respeito dos estados de mal epilépticos, julgue o item subsequente.
Imipenem, quinolonas e metronidazol estão entre as drogas que
reduzem o limiar convulsivo e, portanto, podem desencadear
um estado de mal epiléptico.
Gabarito comentado
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O tema central desta questão é a compreensão sobre as drogas que podem reduzir o limiar convulsivo e, assim, potencialmente desencadear um estado de mal epiléptico. Esse é um conhecimento relevante na prática médica, especialmente em Neurologia, pois envolve a compreensão dos efeitos colaterais de medicamentos e sua influência sobre o sistema nervoso.
Alternativa correta: C - certo
**Justificativa:** A questão afirma corretamente que imipenem, quinolonas e metronidazol estão entre as drogas que podem reduzir o limiar convulsivo. Isso significa que esses medicamentos podem aumentar a predisposição a convulsões em pacientes. É importante entender que a redução do limiar convulsivo implica em maior facilidade para que uma convulsão ocorra, o que pode evoluir para um estado de mal epiléptico, uma condição grave e potencialmente fatal se não tratada adequadamente.
**Análise das alternativas:**
A alternativa E - errado se refere à possibilidade de essas drogas não reduzirem o limiar convulsivo. No entanto, está incorreto afirmar isso, pois há evidências e estudos clínicos que indicam que essas medicações podem, de fato, facilitar o aparecimento de convulsões, especialmente em doses elevadas ou em pacientes que já têm predisposição a epilepsia.
Portanto, ao analisar a questão, é importante lembrar que conhecer os efeitos adversos das drogas é essencial para evitar o agravamento de condições neurológicas em pacientes já suscetíveis.
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Comentários
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A afirmação é CERTA.
Justificativa:
Diversas classes de medicamentos, incluindo os antibióticos, podem influenciar a atividade elétrica cerebral e, em alguns casos, reduzir o limiar convulsivo, ou seja, aumentar a susceptibilidade a crises epilépticas.
Imipenem, quinolonas e metronidazol são exemplos de antibióticos que têm sido associados a um risco aumentado de desencadear crises convulsivas, inclusive o estado de mal epiléptico. Os mecanismos exatos pelos quais esses medicamentos provocam esse efeito ainda não são totalmente compreendidos, mas podem envolver:
- Alterações nos neurotransmissores: Interferência na atividade de neurotransmissores como o GABA, que tem um papel inibitório na atividade cerebral.
- Efeitos diretos sobre os neurônios: Interação direta com os canais iônicos dos neurônios, alterando a excitabilidade neuronal.
- Alterações metabólicas: Efeitos sobre o metabolismo cerebral, levando a desequilíbrios eletrolíticos que podem predispor a crises convulsivas.
Fatores de risco:
- Dose: A dose do medicamento e a velocidade de administração podem influenciar o risco de convulsões.
- Função renal: A insuficiência renal pode aumentar os níveis sanguíneos do medicamento e o risco de toxicidade.
- Doenças pré-existentes: Pacientes com epilepsia prévia, lesões cerebrais ou outras condições que predispõem a convulsões são mais suscetíveis.
- Uso concomitante de outros medicamentos: A interação com outros medicamentos, como os antibióticos, pode aumentar o risco de convulsões.
É importante ressaltar que:
- Nem todos os pacientes que utilizam esses medicamentos terão convulsões. O risco é variável e depende de diversos fatores individuais.
- O estado de mal epiléptico é uma emergência médica. Se um paciente apresentar sinais ou sintomas de convulsões prolongadas ou repetidas, é fundamental procurar atendimento médico imediatamente.
Em resumo:
A afirmação de que imipenem, quinolonas e metronidazol podem reduzir o limiar convulsivo e desencadear um estado de mal epiléptico é correta. A possibilidade desse efeito adverso deve ser considerada, especialmente em pacientes com fatores de risco. A monitorização cuidadosa e a comunicação entre os profissionais de saúde são essenciais para prevenir e tratar as convulsões relacionadas ao uso desses medicamentos.
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