Em 2012, o Governo Federal reduziu os juros praticados pelos...

Vamos analisar a questão proposta e entender por que a alternativa A é a correta.

Tema Central: A questão aborda a decisão do Governo Federal, em 2012, de reduzir os juros praticados pelos bancos estatais, Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil. Esse tema é relevante pois reflete uma política econômica que tem impactos significativos no sistema financeiro e na economia em geral.

Resumo Teórico: A redução das taxas de juros pelos bancos estatais teve como objetivo estimular a economia, facilitando o acesso ao crédito para consumidores e empresas. Essa medida geralmente visa aumentar o consumo e o investimento, gerando crescimento econômico. Para resolver essa questão, é importante entender o papel dos bancos estatais e o efeito de políticas de juros na lucratividade e no mercado financeiro.

Justificativa da Alternativa Correta: A - Lucros mais elevados por parte das duas instituições financeiras. Quando os juros são reduzidos, a demanda por crédito tende a aumentar, pois os empréstimos se tornam mais acessíveis. Esse aumento na demanda pode levar a um aumento nos lucros dos bancos, pois eles concedem mais empréstimos, mesmo que a taxa de juros individual seja menor. Além disso, ao atrair mais clientes, os bancos podem diversificar suas operações e aumentar sua base de capital.

Análise das Alternativas Incorretas:

B - Aumento na taxa de inadimplência de cada uma das instituições: Embora a concessão de mais créditos possa, em teoria, aumentar o risco de inadimplência, a questão não menciona mudanças nas condições econômicas que justificariam um aumento significativo na inadimplência. Além disso, medidas de redução de juros geralmente não resultam automaticamente em inadimplência mais alta.

C - Descapitalização dos dois bancos que violaram leis do mercado: Não houve violação de leis de mercado, já que a redução de juros foi uma política deliberada do governo. Além disso, a descapitalização não é um efeito direto esperado de tais medidas, pois o aumento de volume de negócios pode compensar a redução de margens.

D - Descrédito do consumidor em relação aos bancos privados: A medida afetou mais diretamente os bancos estatais. Embora possa haver alguma competição com bancos privados, isso não necessariamente resulta em descrédito. Pelo contrário, consumidores podem perceber a medida como uma oportunidade para obter crédito mais barato.

E - Protestos da Organização Mundial do Comércio à decisão brasileira: A OMC geralmente não se envolve diretamente em questões de política interna de taxas de juros, a menos que haja subsídios explícitos ou práticas desleais de comércio, o que não foi o caso aqui.

Gostou do comentário? Deixe sua avaliação aqui embaixo!

GABARITO: LETRA A

Nas últimas semanas, muito tem se falado sobre a redução nas taxas de juros anunciadas pelo Banco do Brasil e pela Caixa Econômica Federal. Mas, segundo a Proteste – Associação de Consumidores, não é tão simples assim se beneficiar das novas taxas.

A Associação foi conferir nas agências desses bancos, localizadas tanto no Rio de Janeiro, quanto em São Paulo, se, de fato, o consumidor consegue ter acesso às taxas mais baixas. A conclusão foi que em várias linhas anunciadas a diferença ainda não pode ser verificada pelo consumidor e ainda é difícil encontrar informações a respeito.

Na última quinta-feira (12) representantes da Associação foram às agências e simularam o financiamento de um carro zero quilômetro, com entrada de 40%. Nesse levantamento, verificaram que a taxas encontradas estão bem longe das mínimas anunciadas.

O Banco do Brasil, através de sua assessoria de imprensa, explicou que realmente existe uma faixa de juros, com mínimo e máximo. No caso do financiamento de carro, a taxa mínima (de 0,99%) é oferecida com algumas condições, como o pagamento em 12 meses e entrada de 50%. O BB ainda afirmou que isso acontece com qualquer banco, sempre tendendo a privilegiar os clientes com melhor relacionamento e os bons pagadores.

O BB ainda divulgou o balanço recente do seu programa BomPraTodos - o nome do pacote de medidas que reduzem os encargos financeiros tanto para os consumidores quanto para as micro e pequenas empresas.

Em relação ao CDC (Crédito Direto ao Consumidor) para veículos, antes do BomPraTodos os desembolsos do banco por dia atingiram uma média de R$ 11 milhões em março. Já entre os dias 12 e 13 de abril, período em que o programa já estava em atividade, a média de desembolso para a mesma modalidade foi para R$ 41,7 milhões.

Os desembolsos do banco com crediário também crescera, passando de R$ 396 mil para R$ 1,462 milhões na mesma base de comparação.

Já a CEF, ao analisar o levantamento da Proteste, explicou que “as reduções aplicadas pela Caixa foram feitas para todos os clientes. Os clientes que mantém conta salário na Ccaixa tiveram ainda mais benefícios”, afirmou em nota.

Em relação ao crédito pessoal automático, o banco lembrou que a taxa caiu 28%, passando de 5,40% para 3,88%, para clientes sem conta salário. Para a modalidade de crédito pessoal – para clientes com salário, houve um redução de 49%, passando de 4,65% para 2,39%.

Fonte: InfoMoney

http://www.infomoney.com.br/credito-e-financiamento/noticia/2404037-reducao+dos+juros+anunciada+pelo+pela+caixa+para+poucos+diz

Na minha opinião a alternativa D também está correta.

Como a Caixa e o Banco do Brasil lucraram mais, logo o consumidor teve um descrédito em relação aos bancos privados. A postagem da colega acima confirma a queda dos bancos privados.