O vocábulo isso, destacado no quinto parágrafo, remete espe...
Leia o texto para responder à questão.
Qual foi a última coisa que você fez antes de dormir na noite passada? É bem provável que tenha sido dar uma olhada no celular.
Você não está só. Um estudo feito nos EUA pela Fundação Nacional do Sono estima que 48% dos americanos adultos usam os chamados gadgets – celulares, tablets, laptops – na cama. Em outros países, pesquisas indicam que a prevalência é ainda maior entre os adultos mais jovens.
Especialistas afirmam que precisamos de 30 a 60 minutos de preparação pré-sono para darmos ao cérebro uma chance de descontrair. Atividades como ler um livro ou tomar uma bebida quente ajudam. Mas, segundo Matthew Walker, da Universidade da Califórnia, no momento em que pegamos o celular, por exemplo, interrompemos essa preparação e prolongamos o dia – incluindo o estresse vindo dele.
Especialistas em ciência do sono acreditam que precisamos aprender a tomar distância de nossos dispositivos. Ben Carter, do King’s College de Londres, conduziu uma análise de 20 estudos sobre o impacto da tecnologia nos padrões de sono de crianças e descobriu que apenas a presença de gadgets no quarto já faz com que elas durmam menos profundamente que crianças sem a presença dos aparelhos.
Nos EUA, o Centro para o Controle de Doenças diz que 35% dos americanos não dormem o suficiente – 70 milhões de pessoas dormindo menos de seis horas por noite, um salto de quase 30% em comparação com dez anos atrás. Segundo a agência governamental, isso criou uma epidemia em que as pessoas sofrem para se concentrar ou se lembrar de coisas no trabalho. Dormir de menos também está ligado a um aumento nos riscos de batidas de carro e acidentes de trabalho. Deficiência de sono, segundo cientistas, está ligada a uma variedade de problemas de saúde, como diabetes, depressão e doenças cardíacas.
“É um dos problemas mais ignorados de nossos tempos”, diz Collin Espie, da Universidade de Oxford. “O sono é fundamental para uma série de funções ligadas à saúde e ao bem-estar”.
(Richard Gray. “Como evitar que gadgets destruam nosso sono
e nos deixem feito ‘zumbis’ no trabalho”. 19.01.2018.
http://www.bbc.com/portuguese
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A questão proposta envolve a interpretação de texto, especificamente sobre o uso de um elemento de coesão: o pronome demonstrativo "isso". Vamos analisar o contexto do texto para encontrar a resposta correta.
No quinto parágrafo do texto, o vocábulo "isso" se refere ao fato mencionado anteriormente de que 35% dos americanos não dormem o suficiente. O texto explica que essa insuficiência de sono criou uma série de problemas, como dificuldades de concentração, perda de memória no trabalho, e aumento de riscos de acidentes.
Por que a alternativa D é correta?
A alternativa D - não dormir o suficiente é a correta porque o pronome "isso" retoma a ideia apresentada no início do parágrafo sobre a falta de sono de 35% dos americanos. O texto associa essa falta de sono a uma "epidemia" que afeta a concentração e a memória, além de estar ligada a outros problemas de saúde.
Por que as outras alternativas estão incorretas?
- A - perturbar o sono alheio: Não é mencionado no texto que os americanos perturbam o sono de outras pessoas. A questão trata da falta de sono, não da perturbação alheia.
- B - possuir aparelhos digitais: Embora o texto mencione o uso de gadgets, o pronome "isso" no quinto parágrafo não se refere a isso, mas sim à falta de sono.
- C - ser incapaz de memorizar: Esta é uma consequência da falta de sono, mas não é o que "isso" está retomando. "Isso" refere-se diretamente ao fato de não dormir o suficiente.
- E - não ter acesso à tecnologia: O texto discute o uso de tecnologia e não há nenhuma referência a falta de acesso a ela. Portanto, esta alternativa está fora do contexto.
Uma dica importante para questões de interpretação é prestar atenção aos elementos de coesão, como pronomes demonstrativos, que ajudam a conectar ideias no texto. Identificar para o que esses pronomes estão apontando pode esclarecer o significado de passagens inteiras.
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GABARITO: LETRA D
? Nos EUA, o Centro para o Controle de Doenças diz que 35% dos americanos não dormem o suficiente ? 70 milhões de pessoas dormindo menos de seis horas por noite, um salto de quase 30% em comparação com dez anos atrás. Segundo a agência governamental, isso criou uma epidemia em que as pessoas sofrem para se concentrar ou se lembrar de coisas no trabalho.
? O pronome demonstrativo "isso" tem valor anafórico e retoma a ideia de "não dormir suficiente" (marca o que isso ocasionou).
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FORÇA, GUERREIROS(AS)!!
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