Indivíduos com disforia de gênero, segundo o DSM-V, apresent...
Crianças com idade entre 4 e 5 anos são mais propensas a expressar disforia anatômica extrema e persistente do que crianças mais velhas (entre 9 e 10 anos), adolescentes ou adultos.
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Para compreender melhor a questão, é importante entender o conceito de disforia de gênero conforme descrito no DSM-V (Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais). Esse termo refere-se a uma incongruência acentuada entre o gênero designado ao nascimento e o gênero que o indivíduo experimenta ou expressa.
A questão aborda uma afirmação sobre a manifestação da disforia de gênero em diferentes faixas etárias, especialmente entre crianças de 4 a 5 anos comparadas a crianças mais velhas, adolescentes e adultos.
A alternativa correta é: E - errado
Vamos analisar por quê:
Justificativa da alternativa correta: A afirmação de que crianças de 4 a 5 anos são mais propensas a expressar disforia anatômica extrema e persistente do que crianças mais velhas, adolescentes ou adultos está errada. Embora crianças pequenas possam apresentar comportamentos ou expressões de gênero que não correspondem ao seu gênero designado, a persistência e a intensidade da disforia de gênero tendem a se tornar mais estáveis e pronunciadas em idades mais avançadas, especialmente na adolescência. É nessa fase que muitos indivíduos experimentam um aumento das discrepâncias entre o seu sexo designado e o gênero vivido, muitas vezes levando à busca por intervenções médicas e sociais.
Alternativa incorreta: A alternativa C - certo seria incorreta, pois não é comum que crianças tão novas expressem de forma clara e persistente uma disforia anatômica extrema comparada às idades mais velhas. Em geral, a clareza e a persistência do sentimento de incongruência de gênero é algo que se desenvolve com o tempo. Portanto, a tendência é que a disforia de gênero se manifeste de forma mais clara e persistente em idades mais avançadas.
Para resolver questões como esta, é importante analisar com atenção o enunciado e relacionar as informações com o conhecimento teórico sobre o tema, além de lembrar que a persistência e intensidade da disforia de gênero costumam aumentar com a idade. Assim, você conseguirá identificar corretamente se as afirmações estão de acordo com a literatura psiquiátrica atual.
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