O avanço das neurociências possibilitou maior compreensão de...
A introdução precoce de intervenções medicamentosas, como o metilfenidato, em crianças com transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH), ou de antipsicóticos nos transtornos psicóticos e no autismo, não se tem mostrado favorável para a neuroplasticidade de circuitos essenciais para atenção, memória e comportamentos disfuncionais, tanto em estudos clínicos, de neuroimagem funcional, quanto em estudos experimentais.
Gabarito comentado
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Para responder corretamente à questão, é importante compreender o que a afirmação está discutindo. O tema central é a neuroplasticidade cerebral e como ela se relaciona com a introdução precoce de intervenções medicamentosas em crianças com transtornos mentais como o TDAH, transtornos psicóticos e autismo.
A alternativa correta é E - errado. Vamos entender o porquê:
O enunciado sugere que intervenções medicamentosas precoces não são favoráveis para a neuroplasticidade nos transtornos mencionados. No entanto, pesquisas na área de neurociências têm mostrado que, em muitos casos, o uso precoce e adequado de medicamentos, como o metilfenidato no TDAH e antipsicóticos em outros transtornos, pode ajudar a estabilizar sintomas e melhorar a função cerebral, promovendo a adaptação e reorganização neural — aspectos importantes da neuroplasticidade.
Por que a alternativa C - certo está errada: A afirmação de que o uso de medicamentos não é favorável à neuroplasticidade não é sustentada por evidências científicas robustas. Estudos mostram que, quando usados apropriadamente, esses medicamentos podem facilitar a neuroplasticidade ao melhorar o controle dos sintomas e o funcionamento cognitivo.
Estratégia para resolver a questão: Ao abordar questões sobre neurociências e psicofarmacologia, é importante lembrar os princípios fundamentais da neuroplasticidade e como os medicamentos podem atuar não apenas nos sintomas, mas também nas estruturas e funções cerebrais. Leve em consideração o conhecimento científico atual e as diretrizes terapêuticas ao avaliar afirmações sobre tratamentos.
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