Uma medida estatística importante, que trata da associação d...

A alternativa correta é a C.

Para compreender por que a alternativa C é a correta, precisamos entender o conceito de Risco Absoluto. Esse termo é frequentemente utilizado em estudos epidemiológicos para descrever a probabilidade de um evento específico ocorrer em uma população sob estudo. O Risco Absoluto é frequentemente igual à incidência, que é a medida de novos casos de uma doença que surgem em uma população em um determinado período de tempo.

Agora, vamos analisar cada alternativa:

A - A descrição fornecida na alternativa A refere-se ao Risco Relativo, que é a razão entre a incidência de casos em indivíduos expostos e a incidência em indivíduos não expostos. Essa definição não corresponde ao Risco Absoluto.

B - O conceito mencionado na alternativa B não está correto. O Risco Atribuível e o Risco Relativo são diferentes do Risco Absoluto, e a fórmula mencionada não é válida para calcular o Risco Absoluto.

C - Esta é a alternativa correta. O Risco Absoluto mede a probabilidade de um evento ocorrer na população sob análise e coincide com a incidência. Portanto, está de acordo com o conceito correto de Risco Absoluto.

D - Esta alternativa está incorreta porque não existe uma fórmula que envolva a subtração entre a incidência e o risco relativo para definir o Risco Absoluto.

E - A descrição fornecida na alternativa E se refere ao Risco Atribuível, que é a diferença entre a incidência em indivíduos expostos e a incidência em indivíduos não expostos, não ao Risco Absoluto.

Portanto, a alternativa C reflete corretamente o conceito de Risco Absoluto como a probabilidade de um evento ocorrer em uma população, coincidindo com a incidência. Isso é essencial em estudos epidemiológicos para entender o impacto de fatores de risco em populações.

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Nos exemplos a seguir, veja como aplicar em casos concretos a fórmula do RA:

A) Em 2017, a população residente no Pará, estimada pelo IBGE, totalizou 8.366.628 habitantes. Neste mesmo ano ocorreram 7.779 casos de Dengue. Logo, a taxa de incidência (I) de Dengue ou o risco absoluto (RA) de contrair a doença no Pará em 2017 foi de:

RA = I = 7.779/8.366.628 x 100.000 = 93,0 casos para cada 100.000 habitantes

RA = I

RISCO ABSOLUTO COINCIDE

ALTERNATIVA C

Alternativa correta para a sua questão é a letra C, pois o risco absoluto mede a probabilidade de um evento ocorrer em uma população sob estudo, e seu valor coincide com a incidência. De acordo com Rouquayrol (1988), a incidência, em Epidemiologia, traduz a ideia de intensidade com que acontece determinado fenômeno mórbido em uma população, sendo esta intensidade relacionada à unidade de intervalo de tempo (dia, semana, mês ou ano).

As demais alternativas não estão corretas porque:

A alternativa A não se refere ao risco absoluto, mas sim ao risco relativo, que indica a força de associação entre a exposição e a doença, e seu valor é obtido pela razão entre a incidência dos indivíduos expostos e a incidência dos indivíduos não expostos.

A alternativa B não se refere ao risco absoluto, mas sim ao risco atribuível percentual, que indica a probabilidade de uma população exposta adoecer e seu valor é obtido por meio da divisão do risco atribuível pelo risco relativo.

A alternativa D não se refere ao risco absoluto, mas sim ao risco atribuível, que é a probabilidade de ocorrência de certo desfecho em uma população sob estudo, e seu cálculo se dá pela subtração entre a incidência e o risco relativo.

A alternativa E não se refere ao risco absoluto, mas sim ao risco atribuível populacional, que mede a probabilidade absoluta de um evento ocorrer em uma população sob estudo, e seu valor é a subtração entre a incidência dos indivíduos expostos e a incidência dos indivíduos não expostos.