O diagnóstico de intoxicação por organofosforados e c...
Gabarito comentado
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A alternativa correta é a Alternativa C - Acetilcolinesterase eritrocitária, colinesterase eritrocitária e plasmática.
O diagnóstico de intoxicação por organofosforados e carbamatos é uma questão relevante na área de Saúde Ocupacional, uma vez que esses compostos são frequentemente utilizados como pesticidas e podem ter efeitos tóxicos significativos no sistema nervoso humano. Esses agentes agem inibindo a enzima acetilcolinesterase, o que leva à acumulação de acetilcolina nas sinapses neuromusculares, causando sintomas como salivação excessiva, contrações musculares e, em casos graves, insuficiência respiratória.
Alternativa C é a correta porque a dosagem da acetilcolinesterase, tanto a eritrocitária quanto a plasmática, é fundamental para o diagnóstico dessa intoxicação. A redução na atividade dessas enzimas é um indicador direto da exposição aos organofosforados e carbamatos.
Vamos agora entender por que as outras alternativas estão incorretas:
Alternativa A - Fosfatase alcalina: Essa enzima é geralmente utilizada para detectar problemas hepáticos e doenças ósseas, não estando relacionada à intoxicação por organofosforados ou carbamatos. Portanto, ela não é útil para o diagnóstico desse tipo de intoxicação.
Alternativa B - Transalaminase oxalacética e pirúvica: As enzimas transaminases, como a alanina aminotransferase (ALT) e aspartato aminotransferase (AST), são marcadores de dano hepático e muscular. Elas não fornecem informação sobre a inibição da acetilcolinesterase, sendo, assim, inadequadas para essa condição específica.
Alternativa D - Organofosforados e carbamatos: Embora esses sejam os agentes tóxicos em questão, não são eles que se dosam no sangue para diagnóstico. O que se mede são os efeitos que esses agentes têm sobre a atividade da enzima acetilcolinesterase.
Alternativa E - Atropina e acetilcolina: Atropina é utilizada no tratamento de intoxicação por organofosforados, pois atua como antagonista da acetilcolina, mas não é usada para diagnóstico. A acetilcolina, por sua vez, é o neurotransmissor acumulado devido à inibição da acetilcolinesterase, mas também não é dosada para esse diagnóstico.
Entender a função da acetilcolinesterase e o impacto dos inibidores colinesterásicos é crucial para profissionais da saúde e segurança do trabalho que lidam com substâncias potencialmente perigosas no ambiente ocupacional.
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