Leishmania e Trypanosoma cruzi são protozoários parasitas, ...

Para resolver a questão apresentada sobre Leishmania e Trypanosoma cruzi, é essencial entender a biologia e o ciclo de vida desses protozoários, além dos métodos diagnósticos disponíveis para infecções causadas por eles. O tema central da questão é a diferenciação entre as características biológicas e métodos diagnósticos de Leishmania e Trypanosoma cruzi, doenças que são endêmicas e têm grande impacto na saúde pública.

Vamos analisar cada alternativa:

Alternativa C - Correta: O diagnóstico da infecção por Trypanosoma cruzi é predominantemente feito por métodos sorológicos na fase crônica da doença. Isso porque, na fase crônica, a quantidade de parasitas circulantes no sangue é muito baixa, tornando métodos diretos, como a visualização do parasita, ineficazes. Para a leishmaniose, o diagnóstico pode incluir a observação direta de formas amastigotas em amostras de tecidos ou culturas de parasitas, especialmente em casos de leishmaniose cutânea ou visceral. Essa alternativa está correta pois aborda com precisão os métodos diagnósticos para ambas as doenças.

Análise das alternativas incorretas:

Alternativa A: Incorreta. Leishmania e Trypanosoma cruzi não compartilham o mesmo vetor. Leishmania é transmitida por flebotomíneos (mosquitos-palha), enquanto Trypanosoma cruzi é transmitido por triatomíneos (barbeiros).

Alternativa B: Incorreta. A forma amastigota de ambos os parasitas é encontrada nos tecidos do hospedeiro vertebrado, e não no trato intestinal de seus vetores. No vetor, as formas predominantes são flageladas, como promastigotas no caso de Leishmania e epimastigotas no caso de Trypanosoma cruzi.

Alternativa D: Incorreta. A morfologia de Leishmania no hospedeiro vertebrado (forma amastigota) é aflagelada, enquanto Trypanosoma cruzi apresenta a forma tripomastigota, que é flagelada. Portanto, a descrição dos flagelos está incorreta.

Alternativa E: Incorreta. O ciclo de vida de Trypanosoma cruzi não envolve a transformação de tripomastigotas em promastigotas no intestino do vetor. No vetor, os tripomastigotas se transformam em epimastigotas, e não em promastigotas.

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