Sobre técnicas anestésicas, o uso de anestésicos locais com ...

A alternativa correta é: D - pacientes portadores de angina pectoris instável.

Para compreender por que essa é a resposta correta, é importante saber que anestésicos locais com vasoconstrictores são utilizados para prolongar o efeito anestésico e reduzir o sangramento local. Contudo, o uso desses agentes deve ser cauteloso em pacientes com certas condições médicas.

Alternativa D: Pacientes com angina pectoris instável apresentam episódios de dor torácica que ocorrem de forma imprevisível e não estão diretamente ligados ao exercício ou estresse. Esta condição sinaliza um risco elevado de problemas cardiovasculares agudos, como infarto do miocárdio. O uso de vasoconstrictores nesses pacientes pode precipitar episódios de dor anginosa intensa ou mesmo um infarto. Portanto, está totalmente contraindicado o uso de anestésicos locais com vasoconstrictores nesses casos.

Alternativa A: Pacientes diabéticos em controle metabólico com insulina podem receber anestésicos locais com vasoconstrictores, desde que o diabetes esteja bem controlado. É importante monitorar a glicemia e garantir que não haja complicações relacionadas ao diabetes que possam contraindicar o uso.

Alternativa B: Em pacientes com histórico de doença cardiovascular controlada, especialmente se o infarto ocorreu há mais de 6 meses, o uso de vasoconstrictores é geralmente seguro, desde que o paciente esteja sob acompanhamento médico regular e a função cardíaca esteja estabilizada.

Alternativa C: Para pacientes com arritmia cardíaca controlada por dispositivos como marca-passos, o uso de vasoconstrictores pode ser administrado com cautela, pois o controle da arritmia geralmente permite a administração segura dos anestésicos, desde que sob monitoramento adequado.

Alternativa E: Pacientes hipertensos que estão sob controle medicamentoso geralmente podem receber anestésicos locais com vasoconstrictores. Contudo, é necessário monitorar a pressão arterial e evitar doses excessivas.

Em resumo, a compreensão dos riscos associados aos vasoconstrictores em pacientes com diferentes condições médicas é fundamental para evitar complicações. Cada caso deve ser avaliado individualmente, considerando o estado de saúde e o histórico clínico do paciente.

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