... e em avisos que advirtam sobre os problemas de estocagem...

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Q26117 Português
Durante milênios convivemos com a convicção de que
não haveria limites para a atividade humana, seja quanto ao uso
de recursos naturais, seja de energia, de praticamente tudo. O
tempo encarregou-se de mostrar o contrário - com os limites na
área dos recursos hídricos acentuados pelo crescimento da
população; com o uso de combustíveis fósseis detonando a
questão das mudanças do clima; com a insustentabilidade dos
atuais padrões de produção e consumo, além da capacidade de
reposição do planeta. Agora, mais alguns limites se esboçam no
horizonte para a fabricação e uso dos computadores, por causa
do consumo de energia; da emissão de gases em razão de seu
uso; da sobrecarga em vários tipos de utilização, que ameaça
até com um "apagão planetário"; e da geração de lixo tecnológico,
muitas vezes exportado para países pobres.

Estudo recente mostrou que o consumo de energia pelos
computadores no mundo todo mais que dobrou entre 2000 e
2005; outro estudo situa as emissões de gases poluentes
gerados pela tecnologia da informação e comunicação no mesmo
nível das emissões feitas pelo transporte aéreo no mundo.

São números que começam a preocupar a própria
indústria de produção de equipamentos nessas áreas. Divulgado
o último relatório, as principais produtoras criaram um sistema
conjunto para aumentar a eficiência de hardwares e
softwares. Pensam em novas formas de suprimento de energia,
talvez a solar, em substituição ao tipo de corrente nos centros
armazenadores de informações e em avisos que advirtam sobre
os problemas de estocagem ilimitada de informações, imagens
ou som.

Há outros ângulos do problema que chegam a atingir o
campo da política, como nos EUA, em que procedimentos
antiéticos preocupam, com a divulgação de mensagens provocadoras
ou portadoras de falsas informações. Nem é preciso
falar no problema dos spams, que entopem as caixas de recepção
de mensagens no mundo, todos os dias, muitos deles
portadores de vírus extremamente problemáticos. E ainda há o
problema do lixo tecnológico (peças e pedaços de computadores,
pilhas, baterias), já tão grave que a própria ONU criou
diretrizes mundiais que apontam caminhos para ampliar a vida
dos componentes e promover a reciclagem. Especialistas
começam a perguntar se haverá um limite para a internet, em
razão dessa sobrecarga. Seus efeitos desastrosos já se fazem
sentir, em todo o mundo.

(Washington Novaes. O Estado de S. Paulo, A2, 15 de fevereiro
de 2008, com adaptações)
... e em avisos que advirtam sobre os problemas de estocagem ilimitada de informações, imagens ou som. (3º parágrafo)

O emprego da forma verbal denota, no contexto,
Alternativas

Gabarito comentado

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Alternativa correta: B - suposição viável.

O tema central desta questão envolve o entendimento do uso da forma verbal "advirtam" no contexto apresentado. Para resolver esta questão corretamente, é necessário compreender como a forma verbal é utilizada para expressar intenções, hipóteses ou possibilidades.

No trecho apresentado, a forma verbal "advirtam" é usada como um presente do subjuntivo. Este tempo verbal é frequentemente utilizado para indicar ações que são possíveis, mas não certas, ou para expressar desejos e possibilidades futuras. Portanto, no contexto em que se mencionam "avisos que advirtam sobre os problemas", estamos tratando de uma suposição viável de que tais avisos possam ser implementados para conscientizar sobre os problemas mencionados.

Vamos analisar por que as demais alternativas estão incorretas:

  • A - fato concreto: Esta alternativa está incorreta porque "advirtam" não expressa uma realidade já existente, mas sim uma possibilidade ou intenção.
  • C - dúvida real: A forma verbal utilizada não expressa dúvida, mas sim uma ideia de algo que pode ser feito.
  • D - comparação possível: Não há nenhum elemento de comparação na utilização da forma verbal "advirtam".
  • E - finalidade de uma ação: Embora os avisos visem um objetivo, a forma verbal em si não expressa finalidade direta, mas sim uma possibilidade.

Portanto, a interpretação correta é que "advirtam" indica uma suposição viável, justificando a escolha da alternativa B.

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Comentários

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"que advirtam " => O verbo grifado apresenta-se no presente do indicativo, que, nesse caso, indica suposição." O modo subjuntivo e seus temposO presente do subjuntivo é geralmente utilizado quando desejamos expressar desejos, possibilidades, suposições, cuja concretização pode depender da realização de um outro processo. Desse modo, no exemplo:Para que eu chegue lá a tempo, preciso pegar o metrô antes das seis.A concretização de uma possibilidade (chegar a tempo) está condicionada a um outro processo (pegar o metrô antes das seis).Ou ainda:Espero que eles gostem de frutas vermelhas. (desejo)É provável que ele parta antes do anoitecer. (possibilidade)Imagino que ela viaje sozinha. (suposição)"http://educacao.uol.com.br/portugues/verbo-3.jhtm
Irmão Luizim vc foi infeliz em sua primeira linha de explicação, pois o verbo está no presente do SUBJUNTIVO e não do indicativo como vc disse!

Correto. Está no Presente do Subjuntivo.

Subjuntivo = possibilidade

3° pessoa do plural do Presente do subjuntivo.

Que eles advirtam

Note que o verbo “advirtam” encontra-se no presente do subjuntivo. Este tempo verbal é empregado normalmente com sentido de
dúvida, possibilidade, incerteza
.

Perceba que na alternativa (A) fato concreto é normalmente indicado com verbo no presente do indicativo ou no pretérito perfeito do indicativo.

A alternativa (B) é a correta, pois se subentende na expressão suposição viável a ideia de dúvida, incerteza.

Note que a alternativa (C), com a expressão dúvida real, nada tem relação com este tempo verbal.

Perceba que as alternativas (D) e (E) não estão corretas, porque não há relação de comparação, nem de finalidade no contexto.

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