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Q1102564 Português

Texto I

Conceitos da vida cotidiana

      A metáfora é, para a maioria das pessoas, um recurso da imaginação poética e um ornamento retórico – é mais uma questão de linguagem extraordinária do que de linguagem ordinária. Mais do que isso, a metáfora é usualmente vista como uma característica restrita à linguagem, uma questão mais de palavras do que de pensamento ou ação. Por essa razão, a maioria das pessoas acha que pode viver perfeitamente bem sem a metáfora. Nós descobrimos, ao contrário, que a metáfora está infiltrada na vida cotidiana, não somente na linguagem, mas também no pensamento e na ação. Nosso sistema conceptual ordinário, em termos do qual não só pensamos, mas também agimos, é fundamentalmente metafórico por natureza.         Os conceitos que governam nosso pensamento não são meras questões do intelecto. Eles governam também a nossa atividade cotidiana até nos detalhes mais triviais. Eles estruturam o que percebemos, a maneira como nos comportamos no mundo e o modo como nos relacionamos com outras pessoas. Tal sistema conceptual desempenha, portanto, um papel central na definição de nossa realidade cotidiana. 

     Para dar uma ideia de como um conceito pode ser metafórico e estruturar uma atividade cotidiana, comecemos pelo conceito de DISCUSSÃO e pela metáfora conceitual DISCUSSÃO É GUERRA. Essa metáfora está presente em nossa linguagem cotidiana numa grande variedade de expressões:

      Seus argumentos são indefensáveis.

      Ele atacou todos os pontos da minha argumentação.

     É importante perceber que não somente falamos sobre discussão em termos de guerra. Podemos realmente ganhar ou perder uma discussão. Vemos as pessoas com quem discutimos como um adversário. Atacamos suas posições e defendemos as nossas. Planejamos e usamos estratégias. Se achamos uma posição indefensável, podemos abandoná-la e colocar-nos numa linha de ataque. Muitas das coisas que fazemos numa discussão são parcialmente estruturadas pelo conceito de guerra. 

     Esse é um exemplo do que queremos dizer quando afirmamos que um conceito metafórico estrutura (pelo menos parcialmente) o que fazemos quando discutimos, assim como a maneira pela qual compreendemos o que fazemos. 

(LAKOFF, G. & JOHNSON, M. Texto adaptado de Metáforas da vida

cotidiana. Campinas: Mercado de Letras; São Paulo: Educ, 2002, p. 45-47.)





Em “É preciso respeitá-la”, nota-se uma referência enclítica do pronome obliquo. Assinale a alternativa em que está incorreta a colocação pronominal.
Alternativas

Comentários

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GABARITO: LETRA B

? Me calaram com todas essas ofensas.

? Não se pode começar frase com pronome oblíquo átono, o correto é a ênclise (=calaram-me).

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? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

a) pronome- pal atrativa

c) orações exclamativas

d)pronome - p atrativa

e) oração iniciada por verbo

Assertiva B

Me calaram com todas essas ofensas.

A questão é sobre colocação dos pronomes oblíquos e quer que achemos um erro quanto ao seu uso.

a) O uso da ênclise está correta, pois diante de pronome indefinido se usa a próclise. Correta.

b) Alternativa incorreta, pois não se usa pronome oblíquo em começo de frase. Incorreta.

c) Frase exclamativa atrai a próclise. Correta

d) Diante de advérbio se usa próclise. Correta.

e) verbos terminados em nasais usa-se "na, nas, no ou nos". Correta.

GABARITO B

Para ficar gravado:

o Correto é

Eu te amo ou Amo TE

TE AMO está ERRADO

NUNCA SE COMEÇA A FRASE COM (POA)

(ME calaram) está incorreto

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