O plástico revolucionou a indústria, mas se tornou uma preoc...

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Ano: 2018 Banca: NC-UFPR Órgão: UFPR
Q1232476 Biologia
O plástico revolucionou a indústria, mas se tornou uma preocupação ambiental em todo o planeta: estima-se que entre 1950 e 2015, a humanidade produziu cerca de 8,3 bilhões de toneladas do material, reciclando apenas 10% desse montante. Antes que o plástico dominasse o mundo, atingisse os oceanos e prejudicasse a fauna e flora mundial, por sorte, o Japão encontrou uma luz no fim do túnel – quer dizer, uma bactéria mutante capaz de comer plástico.  O organismo foi encontrado pela primeira vez há dois anos, em um lixão japonês. De lá para cá, essa bactéria foi estudada em laboratório e, sem querer, seus “superpoderes” foram ampliados, o que gerou uma enzima ainda mais capaz de degradar plástico. A conquista é de autoria de pesquisadores da Universidade de Portsmouth (Inglaterra) e do Laboratório Nacional de Energia Renovável (EUA). [...]  Graças ao pequeno erro em laboratório, os cientistas conseguiram ampliar a capacidade da enzima (conhecida por Ideonella sakaiensis 201-F6T) da bactéria que degrada plástico.  Essa enzima mutante consegue destruir o polímero politereftalato de etileno (PET), a forma de plástico mais comum utilizada para a produção de garrafas de bebidas e de embalagens de comida, mas que demora mais de 200 anos para ser degradada. A enzima também consegue “comer” o polímero polietileno furanoato (PEF), que é comumente utilizado na fabricação de garrafas de vidro de cervejas.  “Apesar de o aperfeiçoamento ser modesto, essa descoberta inesperada sugere que há mais chances de se desenvolver as enzimas dessa bactéria, o que nos aproxima de soluções de reciclagem para as montanhas crescentes de plástico descartado”, afirma o especialista de Portsmouth.  Mas não devemos apenas esperar as inovações da ciência para reverter o problema. É preciso mobilização, substituição e consciência na hora de se fazer uso do plástico – e de preferência, evitá-lo, pois a previsão é de que até 2050 o material será mais presente no oceano do que a população de peixes.    (Disponível em: <https://revistagalileu.globo.com/Ciencia/Meio-Ambiente/noticia/2018/04/enzima-capaz-de-digerir-plastico-e-desenvolvida-em-laboratori o.html>. Acesso em 02 mai. 2018) 

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