A Língua Portuguesa utiliza o acento diferencial para distin...

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Q2944383 Português

Leia atentamente o texto II para responder às questões de 09 a 15.


TEXTO II

Um velho galo matreiro, percebendo a aproximação da raposa, empoleirou-se numa árvore. A raposa, desapontada, murmurou consigo: “Deixe estar, seu malandro, que já te curo!...” E em voz alta: -  Amigo, venho contar uma grande novidade: acabou-se a guerra entre os animais. Lobo e cordeiro, gavião e pinto, onça e veado, raposa  galinhas, todos os bichos andam agora aos beijos, como namorados. Desça desse poleiro e venha receber o meu abraço de paz e amor. - Muito bem! - exclama o galo. Não imagina como tal notícia me alegra! Que beleza vai ficar o mundo, limpo de guerras, crueldades e traições! Vou já descer para abraçar a amiga raposa,  mas... como lá vêm vindo três cachorros, acho bom esperá-los, para que também eles tomem parte na  confraternização. 
Ao ouvir falar em cachorro, Dona Raposa não quis saber de histórias e tratou de pôr- se ao fresco, dizendo: 
- Infelizmente, amigo co-ri- có-có, tenho pressa e não posso esperar pelos amigos cães. Fica para outra  vez a fresca, sim? Até logo. 
E raspou-se. 
Contra esperteza, esperteza e meia.

(Monteiro Lobato)

A Língua Portuguesa utiliza o acento diferencial para distinguir homógrafos tônicos de átonos. No trecho seguinte “...pôr-se ao fresco...” a palavra em destaque (que é verbo) recebe um acento diferencial para não ser confundida com por (preposição). Sobre o acento diferencial, analise os itens abaixo.


I. pélo (verbo) é diferente de pêlo (substantivo). II. pára (verbo) é diferente de para (conjunção). III. pôde (3ª. pessoa do singular do pretérito perfeito do indicativo), diferente de pode (3ª. pessoa do singular do presente do indicativo)
Somente está CORRETO o que se afirma em

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