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Q997813 Fisioterapia
No tratamento da incontinência urinária, podem ser usados dois tipos de biofeedback. Qual é a diferença que existe entre eles?
Alternativas

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A alternativa correta é a C.

No contexto da fisioterapia em ginecologia e obstetrícia, o biofeedback é uma ferramenta importante para o tratamento da incontinência urinária, pois auxilia na conscientização e no controle da musculatura do assoalho pélvico.

Existem dois tipos principais de biofeedback utilizados:

  • Biofeedback Pressórico: Este método não identifica o sinal mioelétrico, mas sim capta a ativação pressórica da musculatura do assoalho pélvico. Ele mede a pressão gerada pela contração, ajudando o paciente a visualizar a força da contração muscular ao vivo através de gráficos ou números.
  • Biofeedback com EMG (Eletromiografia): Este, por sua vez, capta a ativação mioelétrica da musculatura, ou seja, a atividade elétrica que ocorre durante a contração muscular. Ele traduz essa atividade elétrica em informação visual ou auditiva que pode ajudar o paciente a melhorar o controle muscular.

Agora, vamos justificar por que as alternativas estão corretas ou incorretas:

Alternativa A: Está incorreta porque descreve erroneamente o papel do biofeedback pressórico e do EMG. O biofeedback pressórico não identifica sinais mioelétricos.

Alternativa B: Está incorreta porque afirma que ambos os tipos capturam a ativação pressórica, o que não é verdade para o biofeedback com EMG.

Alternativa C: Correta, pois diferencia adequadamente o papel de cada tipo de biofeedback. O pressórico capta a ativação pressórica, enquanto o EMG capta a ativação mioelétrica.

Alternativa D: Está incorreta porque confunde as medições. O biofeedback com EMG não mede em milímetros de mercúrio, que é a unidade de pressão.

Alternativa E: Está incorreta porque sugere que o biofeedback pressórico gera uma pressão que causa contração reflexa, o que não é a função desse método.

Compreender essas diferenças ajuda o fisioterapeuta a escolher o método mais adequado para cada paciente, potencializando o tratamento da incontinência urinária.

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Existem duas modalidades de biofeedback: o eletromiográfico e o manométrico ou de pressão.

Biofeedback de pressão:

Constituído de uma sonda inflável que pode ser vaginal (para mulheres) ou anal (para mulheres virgens e homens)

Transmite o retorno da contração muscular, ou seja, a pressão exercida sobre a sonda, através de gráficos luminosos ou barras, dependendo do modelo.

Sua medição é dada em mmHg.

Não permite o monitoramento de grupos acessórios

Biofeedaback eletromiográfico

Possui eletrodos (ou sondas) vaginais e anais, bem como eletrodos de superfície para monitoramento da atividade muscular.

Modelos mais sofisticados possuem software que fornecem diversas opções de gráficos.

Pode-se monitorar o grupo muscular do assoalho pélvico e a musculatura sinérgica ou acessória (abdominais, glúteos e adutores).

Através do monitoramento dos grupos sinérgicos pode-se realizar a dissociação a abdominoperineal, ou seja, isolar a participação desses músculos, durante o treino muscular do assoalho pélvico.

Sua medição é dada em microvolts.

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