No tratamento da incontinência urinária, podem ser usados d...
Gabarito comentado
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A alternativa correta é a C.
No contexto da fisioterapia em ginecologia e obstetrícia, o biofeedback é uma ferramenta importante para o tratamento da incontinência urinária, pois auxilia na conscientização e no controle da musculatura do assoalho pélvico.
Existem dois tipos principais de biofeedback utilizados:
- Biofeedback Pressórico: Este método não identifica o sinal mioelétrico, mas sim capta a ativação pressórica da musculatura do assoalho pélvico. Ele mede a pressão gerada pela contração, ajudando o paciente a visualizar a força da contração muscular ao vivo através de gráficos ou números.
- Biofeedback com EMG (Eletromiografia): Este, por sua vez, capta a ativação mioelétrica da musculatura, ou seja, a atividade elétrica que ocorre durante a contração muscular. Ele traduz essa atividade elétrica em informação visual ou auditiva que pode ajudar o paciente a melhorar o controle muscular.
Agora, vamos justificar por que as alternativas estão corretas ou incorretas:
Alternativa A: Está incorreta porque descreve erroneamente o papel do biofeedback pressórico e do EMG. O biofeedback pressórico não identifica sinais mioelétricos.
Alternativa B: Está incorreta porque afirma que ambos os tipos capturam a ativação pressórica, o que não é verdade para o biofeedback com EMG.
Alternativa C: Correta, pois diferencia adequadamente o papel de cada tipo de biofeedback. O pressórico capta a ativação pressórica, enquanto o EMG capta a ativação mioelétrica.
Alternativa D: Está incorreta porque confunde as medições. O biofeedback com EMG não mede em milímetros de mercúrio, que é a unidade de pressão.
Alternativa E: Está incorreta porque sugere que o biofeedback pressórico gera uma pressão que causa contração reflexa, o que não é a função desse método.
Compreender essas diferenças ajuda o fisioterapeuta a escolher o método mais adequado para cada paciente, potencializando o tratamento da incontinência urinária.
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Existem duas modalidades de biofeedback: o eletromiográfico e o manométrico ou de pressão.
Biofeedback de pressão:
Constituído de uma sonda inflável que pode ser vaginal (para mulheres) ou anal (para mulheres virgens e homens)
Transmite o retorno da contração muscular, ou seja, a pressão exercida sobre a sonda, através de gráficos luminosos ou barras, dependendo do modelo.
Sua medição é dada em mmHg.
Não permite o monitoramento de grupos acessórios
Biofeedaback eletromiográfico
Possui eletrodos (ou sondas) vaginais e anais, bem como eletrodos de superfície para monitoramento da atividade muscular.
Modelos mais sofisticados possuem software que fornecem diversas opções de gráficos.
Pode-se monitorar o grupo muscular do assoalho pélvico e a musculatura sinérgica ou acessória (abdominais, glúteos e adutores).
Através do monitoramento dos grupos sinérgicos pode-se realizar a dissociação a abdominoperineal, ou seja, isolar a participação desses músculos, durante o treino muscular do assoalho pélvico.
Sua medição é dada em microvolts.
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